Iniciativa privada na Amazônia avança em práticas sustentáveis, destacando bioeconomia e tecnologias sociais, com apoio de líderes como Alex Dias de Carvalho e João Meirelles.
O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), Alex Dias de Carvalho, afirmou que a iniciativa privada está avançando em direção a práticas sustentáveis e de preservação ambiental. Embora reconheça os desafios a serem enfrentados, Carvalho acredita que não haverá retrocessos nesse caminho. Durante o painel “O papel da iniciativa privada para fomentar a inovação na Amazônia”, realizado em abril, ele destacou a necessidade de um novo modelo de desenvolvimento que considere a finitude dos recursos naturais.
Carvalho enfatizou que a Fiepa está disposta a dialogar e inovar em prol da bioeconomia, incentivando as empresas a repensarem seus modelos de negócios. Ele mencionou que a jornada para essa transformação envolve a colaboração com a academia e organizações não governamentais, sendo a bioeconomia um dos eixos centrais dessa trajetória.
João Meirelles, diretor-geral e CEO do Instituto Peabiru, complementou a discussão ao abordar a importância das “tecnologias sociais”. Segundo ele, essas tecnologias devem integrar saberes tradicionais dos povos locais com conhecimentos científicos, tornando-os acessíveis a todos. Meirelles citou o exemplo do açaí, onde a coleta envolve um grande número de trabalhadores, mas carece de equipamentos de proteção adequados, ressaltando a necessidade de capacitação e troca de conhecimentos entre pequenos produtores e grandes empresas.
Meirelles também destacou que o Instituto Peabiru e outras organizações estão prontos para ajudar os pequenos produtores, mas é essencial que haja demanda por parte das empresas. Ele provocou a audiência ao afirmar que as soluções já existem, mas a falta de articulação entre os diferentes agentes é um obstáculo a ser superado.
Correia acredita que a COP30 será uma oportunidade para fortalecer a colaboração entre todos os envolvidos na produção na Amazônia. Ela reafirmou que o Brasil tem um papel importante na solução climática. Nesse contexto, a união de esforços pode ser a chave para promover iniciativas que beneficiem tanto as comunidades locais quanto a preservação ambiental, mostrando que a sociedade civil pode fazer a diferença em projetos que visam a sustentabilidade.
Mariangela Hungria da Cunha, pesquisadora da Embrapa, é a vencedora do World Food Prize 2025, reconhecida por sua pesquisa em insumos biológicos que reduz o uso de fertilizantes químicos no Brasil. Após anos de desafios em um campo dominado por homens e com financiamento irregular, ela se destaca por suas contribuições à agricultura sustentável, economizando até US$ 25 bilhões anualmente.
Filhote de onça-pintada resgatado em Roraima passa por reabilitação em Brasília, visando retorno à vida selvagem após ser criado como animal de estimação. O processo deve durar cerca de dois anos. A pequena onça, com seis meses, está sob cuidados do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama, onde ganha peso e desenvolve instintos naturais. O treinamento inclui alimentação irregular e estímulos ambientais para prepará-la para a vida livre. Se não se adaptar, poderá ser encaminhada a um zoológico.
Entre 5 e 11 de maio de 2025, o Brasil enfrentará chuvas intensas e temperaturas elevadas, com riscos de temporais e granizo no Rio Grande do Sul. A MetSul alerta para acumulados de até 200% da média mensal.
A Câmara dos Deputados afrouxou regras de licenciamento ambiental, gerando protestos. Apesar da redução do desmatamento, a degradação florestal aumentou mais que o dobro, com fogo como principal responsável.
Vocalizações das baleias-azuis caíram quase 40% devido à escassez de alimentos provocada por ondas de calor marinhas, impactando sua reprodução e saúde. Cientistas alertam para as consequências no ecossistema marinho.
O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) promove a 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente de 6 a 9 de maio, reunindo 2.570 municípios e gerando 2.635 propostas para atualizar a Política Nacional sobre Mudança do Clima. A ministra Marina Silva enfatizou a importância da participação social e a urgência de enfrentar a emergência climática, destacando a necessidade de justiça ambiental e educação climática.