O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) e o Banco Mundial firmam parceria com um empréstimo de US$ 500 milhões e doação de US$ 2 milhões para projetos no Nordeste. A 3ª missão técnica de alinhamento, de 18 a 22 de agosto, visa estruturar o financiamento para o desenvolvimento regional, focando em segurança hídrica e bioeconomia.

Brasília (DF) — O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), através da Secretaria Nacional de Fundos e Instrumentos Financeiros (SNFI), e o Banco Mundial estão avançando em sua colaboração com a realização da 3ª missão técnica de alinhamento, programada para ocorrer de 18 a 22 de agosto. O evento contará com reuniões presenciais e virtuais focadas na estratégia de financiamento para os Fundos de Desenvolvimento Regional.
Durante a missão, será disponibilizado um empréstimo de US$ 500 milhões, destinado à criação de novas linhas de crédito para projetos de saneamento, irrigação e segurança hídrica. Além disso, o Banco Mundial anunciou uma doação de US$ 2 milhões para apoiar a implementação do Projeto de Desenvolvimento da Bioeconomia e Desenvolvimento Regional Sustentável (BioReg) e do Programa Integrado de Segurança Hídrica para o Nordeste Brasileiro.
A programação inclui discussões sobre a estruturação financeira, planejamento de aquisições e desembolsos, além da definição de equipes responsáveis pela gestão dos recursos. Também serão abordados critérios de priorização de investimentos, avaliação de riscos socioambientais e aprimoramento dos mecanismos de monitoramento e avaliação.
No primeiro dia, o foco das discussões foi o valor da doação. Esta é a primeira vez que o Conselho de Administração do Banco Mundial autorizou a utilização de recursos próprios para realizar uma doação ao governo brasileiro. Do total doado, US$ 1 milhão será destinado ao aprimoramento da plataforma Visão 360º, que reúne dados sobre a aplicação dos Fundos de Desenvolvimento Regional, promovendo transparência e eficiência na gestão pública.
O restante da doação apoiará estados nordestinos na execução de projetos voltados à segurança hídrica, em parceria com a Secretaria Nacional de Segurança Hídrica (SNSH), a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e o Consórcio Nordeste. Essas iniciativas visam fortalecer a infraestrutura e a segurança hídrica na região, que enfrenta desafios significativos em relação a esses temas.
Iniciativas como essa são fundamentais para promover o desenvolvimento sustentável e a segurança hídrica no Nordeste. A união da sociedade civil pode ser um grande diferencial para apoiar projetos que visam melhorar a qualidade de vida e a infraestrutura da região, contribuindo para um futuro mais seguro e sustentável para todos.

Fraudes no Cadastro Ambiental Rural (CAR) revelam um cenário alarmante de desmatamento na Amazônia, com 139,6 milhões de hectares sobrepostos e investigações da Polícia Federal em andamento. A manipulação de dados e a utilização de "laranjas" para registrar propriedades têm dificultado a fiscalização e permitido a continuidade de práticas ilegais.

O governo chileno planeja reabrir uma estrada madeireira no Parque Nacional Alerce Costero, ameaçando a sobrevivência da Gran Abuelo, uma árvore de 5.400 anos. O projeto gera controvérsias sobre seu impacto ambiental e a real intenção por trás da obra.

A COP-30, que ocorrerá em Belém, destaca a aquicultura como alternativa sustentável para a Amazônia, visando recuperar áreas degradadas e reduzir emissões de carbono. Pesquisadores de diversas instituições, incluindo a Cornell University, enfatizam a necessidade de políticas públicas para regulamentar a prática e proteger a biodiversidade local.

Senado aprova projeto que simplifica licenciamento ambiental, criando Licença Ambiental Especial para projetos prioritários, gerando críticas de ambientalistas e divisões no governo a poucos meses da COP 30.

Em 2024, a taxa de desmatamento da Mata Atlântica caiu 2%, influenciada por eventos climáticos extremos. O Ibama propõe medidas para fortalecer a proteção do bioma, incluindo revisão de mapas e resoluções.

A prefeitura de Niterói finaliza o projeto do Parque Lagoa de Itaipu, com previsão de conclusão em dois anos, visando requalificação urbana e ambiental da região. O parque contará com ciclovias, jardins filtrantes e áreas de contemplação, promovendo infraestrutura verde e mobilidade ativa. A vice-prefeita Isabel Swan destaca que o projeto busca recuperar o ecossistema local e melhorar a qualidade de vida da população.