Relatório da ONU alerta que a temperatura global pode ultrapassar 1,5°C em cinco anos, com riscos severos à saúde e economia, exigindo ações urgentes para reduzir emissões de gases de efeito estufa.
Um novo relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) destaca a urgência de ações globais para enfrentar o aumento das temperaturas. A previsão da Organização Meteorológica Mundial (OMM) indica que a média global pode ultrapassar 1,5°C nos próximos cinco anos, um limite crítico estabelecido no Acordo de Paris. O documento alerta que essa elevação pode chegar a 1,9°C, resultando em riscos climáticos severos e imprevisíveis.
A escalada das temperaturas impacta diretamente a saúde pública e as economias locais, tornando as populações mais vulneráveis a eventos climáticos extremos, como incêndios, secas e inundações. O relatório ressalta que o ano anterior já foi o mais quente registrado, reforçando a necessidade de uma resposta rápida e eficaz para mitigar esses efeitos.
Os cientistas concordam que cada fração de dióxido de carbono (CO₂) evitada ou removida da atmosfera é crucial. A ONU propõe medidas imediatas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e implementar estratégias de adaptação. Essas ações são essenciais para proteger a saúde das pessoas e garantir a estabilidade econômica das regiões afetadas.
As consequências das mudanças climáticas não afetam apenas o meio ambiente, mas também a vida cotidiana das pessoas. A intensificação de desastres naturais pode levar a perdas significativas em infraestrutura e recursos, exigindo um esforço conjunto para enfrentar esses desafios.
Além disso, o relatório da OMM enfatiza que a implementação de políticas eficazes é fundamental para reverter essa tendência alarmante. A colaboração entre governos, empresas e a sociedade civil é vital para promover soluções sustentáveis e garantir um futuro mais seguro.
Nessa situação, a união da sociedade pode fazer a diferença. Projetos que visam ajudar comunidades afetadas por desastres climáticos e promover iniciativas sustentáveis devem ser incentivados. Cada ação conta e pode transformar a realidade de muitos, contribuindo para um mundo mais resiliente e justo.
A pesquisa do Ideia Instituto de Pesquisa revela que a sociedade brasileira vê o hidrogênio de baixa emissão como solução para a mobilidade, com 26% acreditando que o Brasil pode ser referência global. A descarbonização da navegação é urgente e necessária.
Ibama realiza operação em Parintins para combater uso ilegal de fauna silvestre em artesanatos durante festival folclórico, promovendo a conscientização e a preservação ambiental. A ação visa garantir um evento seguro e sustentável.
Estudo revela que, apesar da estiagem e perfuração de poços clandestinos, os níveis de água subterrânea na Bacia do Paranapanema permanecem estáveis, destacando a resiliência hídrica da região. O geólogo Rodrigo Manzione e sua equipe utilizam dados de satélites para monitorar e mapear essas reservas, enfatizando a importância de uma gestão integrada dos recursos hídricos.
O fim de semana no Brasil será marcado por chuvas intensas no Norte e Nordeste, especialmente na Bahia, enquanto o Centro-Sul enfrentará frio e tempo seco, com mínimas abaixo de 14°C. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alertas para riscos de alagamentos e quedas de energia.
O governo federal sancionou uma nova legislação para fortalecer a resposta a incêndios florestais no Brasil, permitindo transferências diretas de recursos e uso de aeronaves estrangeiras em emergências. A medida busca agilidade e eficácia no combate a incêndios, especialmente em São Paulo, onde a situação é crítica.
O Senado aprovou novas regras que simplificam o licenciamento ambiental, gerando forte oposição da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que considera a mudança um retrocesso nas conquistas ambientais do Brasil.