O governo federal sancionou uma nova legislação para fortalecer a resposta a incêndios florestais no Brasil, permitindo transferências diretas de recursos e uso de aeronaves estrangeiras em emergências. A medida busca agilidade e eficácia no combate a incêndios, especialmente em São Paulo, onde a situação é crítica.
O governo federal sancionou, em cinco de junho de dois mil e vinte e quatro, uma nova legislação que aprimora a resposta do Brasil aos incêndios florestais. O Projeto de Lei 3469/2024 foi formalizado pelo presidente em exercício Geraldo Alckmin durante a celebração do Dia Mundial do Meio Ambiente. A nova norma transforma cinco medidas provisórias em políticas permanentes, destacando a importância do combate a eventos climáticos extremos, especialmente em um momento crítico para a proteção ambiental no país.
A legislação estabelece mecanismos que facilitam tanto o combate aos incêndios quanto a reconstrução de infraestrutura danificada. Uma das principais inovações é a autorização para transferências diretas de recursos do Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) para estados e municípios, eliminando a burocracia dos convênios tradicionais. Essa mudança promete aumentar a agilidade nas respostas a emergências ambientais, permitindo uma atuação mais eficaz em situações críticas.
Outra alteração significativa é a redução do intervalo de recontratação de brigadistas para três meses, garantindo a continuidade das equipes especializadas. Além disso, a nova lei permite o uso de aeronaves estrangeiras em emergências, ampliando a capacidade logística do Brasil para enfrentar crises de grande magnitude. A simplificação dos procedimentos para a contratação de tripulações internacionais reflete a necessidade de uma resposta rápida e eficiente a desastres que superam a capacidade nacional.
O texto legal também amplia as finalidades do FNMA, incluindo a recuperação de áreas degradadas e a prevenção de incêndios florestais. A possibilidade de emendas parlamentares para abastecer o fundo representa uma inovação no modelo de financiamento, aumentando os recursos disponíveis e permitindo que os investimentos sejam direcionados conforme as prioridades regionais identificadas pelos representantes legislativos.
Em relação à proteção animal, a nova legislação prevê a transferência de recursos para iniciativas de manejo populacional de cães e gatos em municípios que participam do Programa Nacional de Proteção e Manejo Populacional Ético do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA). A sanção da lei ocorre em um contexto de crescente pressão sobre os sistemas de proteção ambiental, sinalizando que eventos extremos são um desafio estrutural e não apenas conjuntural.
A implementação efetiva desse novo marco legal dependerá da capacidade dos diferentes níveis de governo em operacionalizar os instrumentos criados e da disponibilidade de recursos para financiar as ações previstas. Vítimas de incêndios florestais e comunidades afetadas podem precisar de apoio para se recuperar e reconstruir. A união da sociedade civil pode fazer a diferença nesse momento crítico, promovendo iniciativas que ajudem os menos favorecidos a se reerguerem.
O escritório Gávea, liderado pelos arquitetos Alziro Carvalho Neto e Felipe Rio Branco, projetou cabanas autônomas em Areal, RJ, para retiros espirituais, priorizando sustentabilidade e uso de materiais locais. As construções, com 26 m², utilizam técnicas ecológicas e oferecem conforto, promovendo a conexão com a natureza.
O Tribunal Internacional de Justiça da ONU declarou que a inação dos países em relação às mudanças climáticas viola o direito internacional, estabelecendo responsabilidades legais globais. A decisão, unânime, destaca a urgência da colaboração internacional e pode influenciar legislações ambientais, como a nova lei de licenciamento no Brasil.
A poluição sonora nos oceanos está prejudicando a comunicação e alimentação de cetáceos, resultando em estresse e encalhes. Especialistas alertam para o aumento do ruído gerado por atividades humanas, como navegação e exploração de petróleo.
Tapetes de Corpus Christi no Santuário Cristo Redentor foram feitos com tampinhas de garrafa trituradas, promovendo sustentabilidade e celebrando a década da Carta Encíclica Laudato Si’ do Papa Francisco. A iniciativa, liderada pelo Consórcio Cristo Sustentável, envolveu cerca de 400 quilos de tampinhas coletadas por voluntários, unindo fé, arte e consciência ambiental.
Uma foca-peluda-austral foi avistada a quase 50 quilômetros do mar no Parque Nacional Torres del Paine, surpreendendo turistas e autoridades. O animal foi resgatado e retornou ao oceano, levantando questões sobre mudanças nos ecossistemas locais.
O Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, apresenta a exposição de Claudia Andujar, com 130 fotos dos Yanomami, em meio à urgência ambiental após a aprovação do "PL da Devastação". A mostra destaca a luta pelos direitos indígenas e a preservação da Amazônia.