Philip Fearnside, biólogo do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, critica a inação do governo brasileiro em relação ao desmatamento e ao aquecimento global, alertando sobre os riscos de colapso da Amazônia. Ele destaca que a falta de liderança do Brasil nas discussões climáticas pode resultar em consequências devastadoras para o país e o mundo.

O biólogo Philip Fearnside, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), criticou a inação do governo brasileiro em relação ao desmatamento da Amazônia e às mudanças climáticas. Em entrevista, ele destacou que a falta de liderança do Brasil nas discussões globais sobre emissões é alarmante, especialmente com a Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP-30) se aproximando. Fearnside alertou que o colapso da Amazônia terá consequências devastadoras para o Brasil e o mundo.
Fearnside enfatizou que o governo brasileiro apresenta uma divisão interna, onde o Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas defende a redução de emissões, enquanto outros ministérios, como Minas e Energia, Agricultura e Transporte, priorizam interesses que favorecem a exploração ambiental. Ele mencionou a proposta de construção da BR-319, que atravessaria a floresta, e a expansão do cultivo de soja, ambos fatores que impulsionam o desmatamento.
O pesquisador também criticou a exploração de petróleo na Foz do Amazonas, alertando que um vazamento nessa região poderia afetar até oito países. Ele destacou que a Petrobras possui tecnologia para explorar, mas não para conter vazamentos em profundidades extremas. Fearnside argumentou que, diante da urgência do aquecimento global, não faz sentido abrir novos campos de petróleo, uma vez que o mundo precisa reduzir seu consumo de combustíveis fósseis.
Além disso, Fearnside mencionou que o Brasil possui um grande potencial para energias renováveis, como solar e eólica, mas ainda depende de combustíveis fósseis. Ele criticou a estratégia do governo de produzir hidrogênio verde para exportação, enquanto o país continua utilizando gás para geração de eletricidade. O biólogo defendeu que a transição energética deve ser uma prioridade nacional, não uma medida temporária.
O especialista também abordou o aumento das secas e eventos climáticos extremos no Brasil, que têm se intensificado nos últimos anos. Ele alertou que a degradação da floresta, combinada com as mudanças climáticas, cria um ciclo vicioso que agrava os incêndios e a perda de biodiversidade. Fearnside concluiu que o Brasil deve assumir um papel de liderança nas discussões climáticas, mas até agora não há sinais concretos dessa mudança.
A situação atual exige uma mobilização da sociedade para enfrentar os desafios ambientais. Projetos que visam a preservação da Amazônia e a promoção de energias renováveis podem contar com o apoio da população. A união em torno de causas ambientais é fundamental para garantir um futuro sustentável e proteger a biodiversidade do país.

Lauren Gropper, após um acidente de moto na Tailândia, fundou a Repurpose, que já eliminou 656 milhões de plásticos com utensílios sustentáveis que se degradam em até 90 dias, gerando impacto ambiental positivo.

Alertas de temporais e geadas foram emitidos pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para diversas regiões do Brasil, com recomendações de segurança à população. O Sul enfrenta temperaturas mínimas e geadas, enquanto o Norte e Nordeste têm previsão de chuvas intensas.

Cerca de 16 tartarugas-verdes foram encontradas mortas na Praia de Camboinhas, em Niterói, levantando suspeitas de interação com redes de pesca. O Projeto de Monitoramento de Praias (PMP) registrou um número alarmante de mortes simultâneas, algo inédito em sua atuação.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional reconheceu a emergência em dez cidades da Paraíba devido à estiagem, permitindo acesso a recursos federais para assistência. As prefeituras podem agora solicitar apoio para fornecer alimentos e água à população afetada.

A White Martins, sob a liderança de Gilney Bastos, está prestes a inaugurar uma nova planta de hidrogênio verde em Jacareí (SP), que aumentará a produção em cinco vezes e atenderá o mercado interno. A empresa busca competitividade de custos em relação ao hidrogênio cinza, enquanto o Brasil se destaca como um mercado relevante para o grupo Linde.

Uma nova frente fria trará chuvas intensas ao Sul do Brasil a partir de terça-feira (8), com alertas de perigo para o Rio Grande do Sul e Sul da Bahia. A população deve tomar precauções.