Uma nova frente fria trará chuvas intensas ao Sul do Brasil a partir de terça-feira (8), com alertas de perigo para o Rio Grande do Sul e Sul da Bahia. A população deve tomar precauções.
Uma nova frente fria começará a provocar chuvas intensas no Sul do Brasil a partir da madrugada desta terça-feira, dia oito. A metereologista Andrea Ramos informa que a formação de um sistema de baixa pressão também resultará em chuvas fortes no Sudoeste do Mato Grosso. Enquanto isso, o Sudeste e grande parte do Nordeste, exceto o Sul da Bahia e algumas áreas litorâneas, terão uma trégua nas precipitações.
O Instituto Brasileiro de Meteorologia (Inmet) emitiu oito avisos de alerta. A Região Sul, especialmente o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e o Leste do Paraná, deve ser monitorada com atenção. As chuvas podem vir acompanhadas de pancadas, trovoadas e rajadas de vento. O Sul da Bahia, especialmente em Ilhéus, também está sob alerta devido à umidade da frente fria que atuava no Sudeste.
Dois alertas na escala laranja, que indicam "perigo", preveem chuvas entre cinquenta e cem milímetros por dia e ventos de até cem quilômetros por hora, abrangendo a faixa litorânea do Amapá até Fortaleza, além do Centro e Norte do Pará e no Sul da Bahia. Um terceiro aviso, na mesma escala, alerta para acumulados de chuva entre trinta e sessenta milímetros por hora ou cinquenta a cem milímetros por dia no Rio Grande do Sul, com risco de deslizamentos e alagamentos.
Além dos alertas laranja, cinco avisos amarelos, que indicam "perigo potencial", preveem chuvas entre vinte e trinta milímetros por hora ou até cinquenta milímetros por dia, com ventos intensos de quarenta a sessenta quilômetros por hora, afetando o Norte, Sul e partes do Nordeste e Centro-Oeste. A Bahia novamente é destaque, com alerta que vai de Salvador a Itabuna.
Após dias de chuvas intensas, os moradores do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo podem guardar os guarda-chuvas. Apesar da nebulosidade elevada, esses estados não apresentam alertas, exceto o Norte do Espírito Santo e parte do Vale do Jequitinhonha. O Norte do Brasil continua sob a influência da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), que traz chuvas constantes, mas essa situação pode mudar ao longo do mês.
O Inmet recomenda que a população evite sair durante o mau tempo, observe alterações nas encostas e, se possível, desligue aparelhos elétricos. Para as áreas que podem ser mais afetadas, é importante seguir as instruções do Instituto. Em situações como essa, a união da sociedade pode fazer a diferença, ajudando aqueles que enfrentam dificuldades devido às intempéries.
A América Latina enfrentou perdas econômicas de US$ 6,67 bilhões em desastres naturais no primeiro semestre de 2025, com o Brasil sendo o mais afetado. A AON destaca a urgência em fortalecer a resiliência climática.
O Brasil se prepara para a COP30, que ocorrerá na Amazônia em 2025, com foco em políticas de desenvolvimento sustentável e segurança hídrica, segundo Valder Ribeiro, do MIDR. O evento reunirá quase 200 países.
Representantes de 184 países não conseguiram um consenso sobre o tratado de poluição plástica em Genebra, refletindo a divisão entre nações produtoras de petróleo e aquelas que buscam restrições. Após 11 dias de negociações, o impasse foi considerado um revés, mas alguns países veem isso como um novo começo. A proposta de limitar a produção de plásticos e controlar produtos químicos tóxicos foi rejeitada por nações que defendem apenas regras de reciclagem. A crise da poluição plástica continua a exigir uma resposta global coordenada.
A caminhada noturna na trilha da Pedra Grande, no Parque Estadual da Cantareira, oferece uma experiência única de conexão com a natureza em São Paulo. O evento mensal, que inicia ao entardecer, permite aos participantes apreciar o pôr do sol e a transição da floresta para a noite, com guias especializados. O percurso de oito quilômetros, de dificuldade média, é acessível a pessoas com preparo físico moderado e custa a partir de R$ 75. Além da trilha, os visitantes têm acesso ao Museu Florestal Octávio Vecchi, ampliando a experiência.
A pesquisa Datafolha de abril de 2025 revela que 9% dos brasileiros não acreditam nos riscos das mudanças climáticas, um aumento em relação ao ano anterior. Apesar disso, 58% valorizam a atuação de organizações ambientais, especialmente entre os jovens.
Uma nova pesquisa revela que o arroz pode ser a cultura menos afetada pelas mudanças climáticas, com uma queda projetada de apenas 1% nos rendimentos até 2100, enquanto outras culturas enfrentam perdas de até 22%. O estudo destaca a adaptabilidade do arroz e o aumento da renda na Ásia como fatores que podem mitigar os impactos negativos.