Desmatamento no Brasil apresenta queda significativa no Pantanal (74%) e Cerrado (22%), enquanto Amazônia enfrenta aumento de 9,1% devido a incêndios e seca severa. Medidas de fiscalização são intensificadas.
O desmatamento no Brasil apresentou resultados contrastantes entre os biomas entre agosto de 2024 e maio de 2025. O Pantanal e o Cerrado registraram quedas significativas de 74% e 22%, respectivamente, enquanto a Amazônia enfrentou um aumento de 9,1% nas taxas de desmatamento. Este crescimento na Amazônia foi impulsionado por incêndios florestais e uma seca severa que afetou a região nos últimos dois anos.
No Pantanal, a redução no desmatamento foi notável, com uma queda de 65% apenas em maio de 2025 em comparação ao mesmo mês do ano anterior. O controle das queimadas também melhorou, com menos de 10 quilômetros quadrados de área queimada nos meses de fevereiro, março e abril, representando uma redução de 99% em relação ao mesmo período de 2024. No Cerrado, a diminuição de 22% no desmatamento foi acompanhada por uma redução de 15% em maio de 2025 em comparação ao mesmo mês do ano anterior.
Em contraste, a Amazônia viu um aumento alarmante de 9,1% no desmatamento entre agosto de 2024 e maio de 2025, com um aumento de 92% apenas em maio em relação ao mesmo mês do ano anterior. O ministro substituto do Meio Ambiente e Mudança do Clima, João Paulo Capobianco, destacou que a seca prolongada e intensa foi um fator crucial para o aumento dos incêndios em florestas primárias, alterando a trajetória histórica de desmatamento na região.
Dados do Sistema de Detecção de Desmatamentos em Tempo Real (Deter) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) indicam que 23,7% dos focos de calor na Amazônia ocorreram em vegetação nativa, um aumento em relação aos 13,5% do ano anterior. Capobianco enfatizou que a Amazônia está sendo impactada de forma particularmente intensa pelas mudanças climáticas, refletindo uma tendência global de degradação florestal.
Para enfrentar esses desafios, o governo federal implementou a Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo, que estabelece diretrizes para a prevenção e combate a incêndios florestais. Além disso, a nova Lei 15.143/2025 amplia a capacidade de resposta a incêndios e facilita a reconstrução de infraestrutura afetada por eventos climáticos extremos. A fiscalização também foi intensificada, resultando em milhares de autos de infração e multas significativas para desmatamento ilegal.
O governo anunciou investimentos de R$ 850 milhões do Fundo Amazônia para fortalecer ações de fiscalização e promover o desenvolvimento sustentável em municípios da Amazônia. A união da sociedade civil é essencial para apoiar iniciativas que visem a preservação ambiental e a recuperação de áreas afetadas. Projetos que buscam mitigar os impactos do desmatamento e promover a sustentabilidade devem ser incentivados por todos nós.
O Instituto de Pesquisa Cananeia (IPeC) reportou a morte de 350 pinguins-de-magalhães em praias de São Paulo, possivelmente devido à migração e problemas de alimentação. O número de vítimas pode aumentar.
O Distrito Federal enfrentará um fim de semana de calor extremo, com temperaturas de até 32 °C e umidade relativa do ar caindo para 15%. Especialistas alertam para riscos de incêndios e recomendam cuidados.
Os alertas de desmatamento na Amazônia aumentaram 4% no último ano, com o Pará liderando as perdas. A ministra Marina Silva reafirmou a meta de desmatamento zero até 2030, enquanto o Cerrado teve redução de 20,8%.
ICMBio e Funai firmaram acordo permitindo a presença da comunidade Guarani Mbya na Reserva Biológica Bom Jesus, gerando protestos de 68 entidades e 48 personalidades contra a flexibilização de proteções ambientais.
O uso crescente de inteligência artificial (IA) levanta preocupações sobre seu impacto ambiental, com Joanna Stern destacando o alto consumo de energia e água dos data centers. A falta de transparência das empresas impede escolhas sustentáveis.
A temperatura média global aumentou 1,5 °C em 150 anos, impulsionada pela ação humana, como a queima de combustíveis fósseis e desmatamento, resultando em derretimento de geleiras e secas severas. Especialistas alertam que ações imediatas são essenciais para mitigar os impactos climáticos.