Empresas de energias renováveis no Brasil valorizaram 25% entre 2018 e 2022, superando as de fósseis, segundo estudo da PwC. A pesquisa destaca a resiliência e o crescente interesse de investidores no setor.
Entre 2018 e 2022, as empresas de energia no Brasil tiveram uma valorização de 20%. No entanto, as que investiram em energias renováveis se destacaram, apresentando um aumento de 25% em seu valor de mercado em comparação às que mantêm foco em fontes fósseis. Essa informação é parte do estudo “Industry Insights Energy & Utilities” da PwC, que analisou mais de três mil empresas, incluindo cerca de 150 no Brasil, nos setores de óleo e gás, energia, saneamento e distribuição.
O estudo revela que as empresas de energias renováveis demonstraram maior resiliência e previsibilidade, atraindo o interesse crescente de investidores. O sócio-líder da PwC Brasil, Adriano Correia, destaca que um portfólio diversificado, que inclua petróleo, gás e renováveis, proporciona maior estabilidade durante crises econômicas e políticas, como as observadas durante a pandemia de covid-19 e o conflito entre Rússia e Ucrânia.
Além disso, as empresas que atuam no setor de renováveis apresentaram menor volatilidade e um Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) 19% superior em média em comparação às suas concorrentes focadas em fósseis. Embora as empresas de petróleo e gás tenham registrado um leve crescimento de receita, de quase 1%, isso se deve ao aumento do preço do barril de petróleo, impulsionado por crises geopolíticas.
Correia ressalta que, apesar do crescimento em receita das empresas fósseis, o valor de mercado das renováveis cresceu de forma mais acentuada. Essa dinâmica reflete uma pressão do mercado por uma transição energética, favorecendo as empresas que investem em fontes renováveis. A valorização das energias renováveis é uma tendência que a PwC já observa há anos e que se mostra irreversível.
O estudo também aponta que a demanda por energias renováveis deve aumentar significativamente nos próximos anos, independentemente de fatores externos, como tarifas impostas por governos. A expectativa é que, até 2025, a valorização das energias renováveis continue a crescer, com um forte aumento na demanda que será atendido principalmente por projetos de energia limpa.
Diante desse cenário, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que promovam a transição energética. Projetos que visam a sustentabilidade e a valorização das energias renováveis podem ser impulsionados por ações coletivas, contribuindo para um futuro mais sustentável e equilibrado.
Estudo de universidades chinesas revela que ferver e filtrar água da torneira pode eliminar até 90% dos microplásticos, utilizando carbonato de cálcio como método acessível e eficaz. Essa descoberta pode transformar a forma como lidamos com a contaminação por microplásticos na água potável.
Um ano após as enchentes de 2024, o Rio Grande do Sul enfrenta a devastação de 1,28 milhão de hectares, com projetos de recuperação da flora nativa em andamento. A UFRGS identificou 15.376 cicatrizes de movimentos de massa.
Negociadores da COP30 criticam a falta de acomodações adequadas em Belém, sugerindo que o evento seja transferido se os preços abusivos não forem resolvidos. A legitimidade da conferência está em risco.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, alerta que a aprovação do Projeto de Lei que flexibiliza o licenciamento ambiental pode prejudicar acordos comerciais e aumentar o desmatamento. A ministra destaca que a mudança nas regras pode afetar a imagem do Brasil na COP30 e comprometer a proteção de florestas e recursos hídricos, além de gerar impactos negativos na saúde pública e na economia.
A Floresta Nacional de Brasília pode passar a cobrar R$ 10 pela entrada, gerando reações diversas entre frequentadores sobre acessibilidade e segurança. A consulta pública sobre a concessão de serviços foi encerrada.
Transpetro firmou acordo de R$ 24,47 milhões para reparar danos ambientais causados por vazamento de petróleo em 2015, além de doar embarcações ao Corpo de Bombeiros e Samu. O investimento visa a recuperação da baía de Ilha Grande.