O Desafio da Ponte, meia maratona na ponte Rio-Niterói, ocorrerá no domingo, com cinco mil corredores e foco em sustentabilidade. A prova terá início às 6h30 e exigirá experiência dos participantes. Organizadores buscam minimizar o impacto no trânsito e garantir a limpeza da pista. Inovações incluem sachês de água e coleta seletiva, além de transporte coletivo otimizado.
O Desafio da Ponte, uma meia maratona de 21 quilômetros, ocorrerá no domingo, a partir das 6h30, na ponte Rio-Niterói. O evento, organizado pela Spiridon e Dream Factory, contará com a participação de cinco mil corredores. Para minimizar o impacto no trânsito, a operação de montagem e desmontagem na ponte será cronometrada, com a expectativa de que a ponte retorne às atividades normais até o meio-dia. A corrida terá largada em Niterói, no Caminho Niemeyer, e chegada no Rio, na Praça Mauá, em frente ao Museu do Amanhã.
A prova terá um tempo limite de três horas e não fechará totalmente a ponte. A corrida ocupará três faixas na pista sentido Rio, enquanto a pista sentido Niterói funcionará normalmente. Para garantir a segurança, cerca de 400 pessoas estarão trabalhando no evento, todas previamente treinadas e sem possibilidade de substituição de última hora. A montagem das pistas começará na véspera, com o bloqueio de algumas faixas para a preparação do evento.
O gerente de produto do evento, Pedro Pereira, destacou que a limpeza da via é uma prioridade. Resíduos na pista podem causar acidentes e atrasar a liberação do trânsito. Para garantir que os corredores completem a prova dentro do horário, a organização exigiu que os participantes comprovem ter concluído uma meia maratona em até duas horas e meia nos últimos dois anos.
Em um esforço para promover a sustentabilidade, o evento substituirá copos plásticos por sachês de água, reduzindo o volume de resíduos. Cada sachê utiliza apenas 2 gramas de plástico, em comparação com 7 gramas de um copo. Além disso, haverá um ponto de troca na Arena de Chegada, onde atletas que devolverem sachês usados receberão um chaveiro-medalha exclusivo. A organização também implementará um sistema de coleta seletiva nas áreas de largada e chegada.
Para incentivar o uso do transporte coletivo, os atletas receberão pulseiras coloridas que garantem o uso gratuito das barcas, com horários definidos de acordo com o pace informado. O diretor de comunicação da Enel no Brasil, Hélio Muniz, afirmou que o evento é um exemplo de como grandes eventos podem ser planejados de forma responsável em relação ao meio ambiente.
Essa iniciativa demonstra a importância de eventos que promovem a consciência ambiental e a sustentabilidade. Projetos como esse devem ser estimulados pela sociedade civil, pois cada ação conta para um futuro mais sustentável. A união em torno de causas ambientais pode fazer a diferença e inspirar novas iniciativas que beneficiem a comunidade e o meio ambiente.
O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, visitou a Estação de Tratamento de Água 1 da Adutora do Seridó, que já apresenta 81% de avanço e atenderá 80 mil pessoas no Rio Grande do Norte. A obra, com investimento de R$ 310 milhões, garantirá segurança hídrica por 50 anos, beneficiando cidades afetadas pela seca.
Entre 2020 e 2023, 83% das cidades brasileiras enfrentaram desastres relacionados a chuvas extremas, afetando 3,2 milhões de pessoas anualmente, um aumento alarmante em relação à década de 1990. Especialistas apontam o aquecimento global como causa.
Em 2023, as emissões de gases de efeito estufa alcançaram níveis recordes, superando previsões e gerando preocupações sobre desastres naturais e biodiversidade. Especialistas pedem ações urgentes.
A Defensoria Pública do Amazonas busca ação federal para resolver a poluição no Rio Javarizinho, causada pelo lixão em Islândia, Peru, que afeta Benjamin Constant. A proposta inclui parceria com o Peru para destinação adequada dos resíduos.
Mariangela Hungria da Cunha, pesquisadora da Embrapa, é a vencedora do World Food Prize 2025, reconhecida por sua pesquisa em insumos biológicos que reduz o uso de fertilizantes químicos no Brasil. Após anos de desafios em um campo dominado por homens e com financiamento irregular, ela se destaca por suas contribuições à agricultura sustentável, economizando até US$ 25 bilhões anualmente.
Em outubro, o CCBB Rio apresenta a exposição "Manguezal", com cinquenta obras de artistas renomados, como Lasar Segall e Hélio Oiticica, em um diálogo com a arte contemporânea. A mostra, que antecede a COP30 em Belém, destaca a importância dos manguezais e é acompanhada de um livro lançado em 2023.