Junho de 2025 foi o terceiro mais quente já registrado, com média de 16,46°C, segundo o Copernicus. O calor extremo na Europa Ocidental e no Mediterrâneo destaca a crescente crise climática global.

Junho de 2025 registrou a terceira temperatura média mais alta para o mês, com 16,46°C, conforme dados do observatório europeu Copernicus. Essa marca representa um aumento de 0,47°C em relação à média histórica entre 1991 e 2020. Embora não tenha superado os recordes de 2023 e 2024, os cientistas destacam que a tendência de aquecimento global continua, com impactos cada vez mais evidentes em diversas regiões do planeta.
O Copernicus informou que o mês foi caracterizado por temperaturas extremas em ambos os hemisférios. Enquanto a Europa, América do Norte, Ásia Central e partes da Antártica Ocidental enfrentaram calor intenso, regiões do Hemisfério Sul, como Argentina e Chile, experimentaram um frio incomum. Essa discrepância climática reflete um desequilíbrio crescente no sistema climático global.
Partes da Europa Ocidental sofreram uma onda de calor excepcional, com estresse térmico severo. Samantha Burgess, líder de Estratégia Climática do Centro Europeu de Previsão do Tempo a Médio Prazo (ECMWF), destacou que o calor extremo foi exacerbado por temperaturas recordes no Mar Mediterrâneo. Ao mesmo tempo, áreas da Índia e da Antártica Oriental também registraram temperaturas abaixo do esperado.
O Mediterrâneo Ocidental, em particular, enfrentou uma onda de calor marinha, com a temperatura média da superfície do mar atingindo 27°C no dia 30 de junho, um desvio de 3,7°C acima da média histórica. Essa elevação das temperaturas marinhas contribuiu para intensificar a onda de calor em países como Portugal, Espanha, França e Itália, uma vez que mares mais quentes transferem calor para a atmosfera.
Os cientistas alertam que, embora eventos isolados de frio ainda ocorram, a tendência geral é de um aquecimento global persistente. Isso traz consequências significativas para a saúde humana, agricultura, ecossistemas e economia. Burgess enfatizou que, em um mundo em aquecimento, as ondas de calor provavelmente se tornarão mais frequentes e intensas, afetando um número crescente de pessoas na Europa.
Diante desse cenário alarmante, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que visem mitigar os efeitos das mudanças climáticas. Projetos que promovem a conscientização e a adaptação às novas realidades climáticas podem fazer a diferença para comunidades vulneráveis e para o meio ambiente. Nossa união pode ajudar a enfrentar os desafios impostos por essas mudanças e garantir um futuro mais sustentável.

Registros inéditos do pica-pau-de-banda-branca (Dryocopus lineatus) foram feitos no Parque Nacional da Tijuca, revelando a importância da espécie para o ecossistema local. O professor Henrique Rajão documentou a presença da ave, que não constava no Plano de Manejo da área.

O Hotel Spa Emiliano Paraty, idealizado por Gustavo Filgueiras, enfrenta a anulação da licença de instalação pelo Ministério Público Federal, enquanto promete preservar 98% da área e integrar-se à natureza.

A Corte Internacional de Justiça declarou que acordos climáticos são legalmente obrigatórios, responsabilizando países por não cumprirem metas de emissões. Essa decisão histórica, que surge antes da COP30 no Brasil, estabelece consequências legais para violações climáticas e reforça a conexão entre mudanças climáticas e direitos humanos.

O vírus oropouche emergiu como uma nova ameaça à saúde pública em Roraima, com casos se espalhando para outros estados e países, destacando a urgência de monitoramento e preservação ambiental. A degradação da Amazônia, impulsionada por atividades como mineração e desmatamento, aumenta o risco de surtos de doenças infecciosas.

A Terra enfrenta sua sexta extinção em massa, impulsionada por ações humanas, com taxas de extinção 100 a 1.000 vezes superiores às naturais. Cientistas alertam para a urgência de ações ambientais.

A nova mistura de gasolina E30, com trinta por cento de etanol anidro, entrou em vigor em primeiro de agosto, visando reduzir importações e estimular a economia. O governo espera um aumento significativo no consumo de etanol e impactos positivos na inflação.