O governo brasileiro anunciou o segundo leilão do Eco Invest, com expectativa de arrecadar até R$ 11 bilhões para recuperar um milhão de hectares de áreas degradadas. O foco será na Amazônia e em projetos sustentáveis.
O governo brasileiro anunciou, nesta segunda-feira, o segundo leilão do programa Eco Invest, com a expectativa de arrecadar até R$ 11 bilhões para a recuperação de um milhão de hectares de terras degradadas. Este leilão faz parte do Programa Caminho Verde Brasil, que visa promover projetos sustentáveis em diversos biomas, incluindo a Amazônia, a Mata Atlântica, o Cerrado, a Caatinga, o Pampa e o Pantanal.
O Eco Invest, que combina recursos públicos com juros mais baixos e investimentos privados, foi criado no ano passado para incentivar a captação de recursos externos para projetos ecológicos. No primeiro leilão, realizado em outubro do ano anterior, o governo investiu R$ 7 bilhões, resultando em uma arrecadação de R$ 45 bilhões, o que representa uma alavancagem de seis vezes e meia.
Para este segundo leilão, o governo não divulgou os valores exatos que pretende mobilizar, mas a expectativa é que os recursos variem entre US$ 1 bilhão (R$ 5,59 bilhões) e US$ 2 bilhões (R$ 11,3 bilhões). A alavancagem esperada é de uma vez e meia, inferior à do primeiro leilão. O secretário do Tesouro, Rogério Ceron, destacou que o foco deste leilão será mais ambiental, com um edital específico para a Amazônia, devido à alta demanda internacional, especialmente em função da COP30.
O edital para a Amazônia priorizará a recuperação de pastagens e a formação de cadeias produtivas, incluindo pequenos e médios produtores. O programa Caminho Verde Brasil tem como meta recuperar 40 milhões de hectares ao longo de dez anos. Ceron ressaltou que, dos recursos captados, pelo menos 50% das áreas recuperadas devem ser destinadas à produção de alimentos e que 60% dos recursos devem vir do exterior.
O Eco Invest utiliza o conceito de blend finance (finanças mistas), onde o governo aporta recursos e a iniciativa privada complementa. Para cada R$ 1 investido pelo governo, estima-se que a iniciativa privada contribua com pelo menos R$ 4. Além disso, o Conselho Monetário Nacional (CMN) ampliou os instrumentos financeiros que podem ser utilizados para operacionalizar as linhas do Eco Invest, facilitando a estruturação de produtos como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA).
Esse modelo de financiamento busca mobilizar capital privado para projetos verdes, que necessitam de grandes volumes de investimento para adaptação e mitigação das mudanças climáticas. Em situações como essa, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a recuperação ambiental e o desenvolvimento sustentável, garantindo um futuro melhor para todos.
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