O Brasil enfrenta um grave problema com 444 espécies invasoras, incluindo a tilápia, que afetam seus biomas. A pesquisa da UFLA destaca a ação humana como principal causa desse desequilíbrio ambiental.
O Brasil enfrenta um grave problema com espécies invasoras, que afetam a biodiversidade de seus biomas. Uma pesquisa da Universidade Federal de Lavras (UFLA), divulgada em 2024, revelou que o país abriga 444 espécies invasoras, sendo 254 animais e 188 plantas. A tilápia, originária da África, é um exemplo notável, pois se adaptou rapidamente aos rios brasileiros e se tornou popular entre os consumidores, mas causa desequilíbrios ecológicos significativos.
A introdução de espécies não nativas no Brasil remonta à chegada dos portugueses em 1500, quando o mexilhão dourado foi trazido na água de lastro dos navios. O geógrafo e ambientalista Carlos César Durigan, do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), aponta a ação humana como a principal causa desse desequilíbrio, caracterizando o fenômeno como antropificação das paisagens naturais. Ele destaca que a agropecuária tem contribuído para a fragmentação de habitats, forçando a fauna a buscar novas áreas, o que facilita a migração de espécies invasoras.
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) também atribui à ação humana a propagação de espécies invasoras. Entre as atividades que intensificam esse problema estão a pesca esportiva, a aquicultura, o tráfico de animais silvestres e a soltura de animais de estimação. Essas práticas podem alterar ecossistemas locais e comprometer a sobrevivência de espécies nativas, criando um ciclo de desequilíbrio ambiental.
As consequências da presença de espécies invasoras são alarmantes. O biólogo Guilherme José da Costa Silva explica que a introdução de novos predadores gera competição por recursos, podendo levar à extinção de espécies nativas. Além disso, há riscos de transmissão de doenças e parasitas, hibridização com espécies locais e alterações nas cadeias alimentares, afetando a estrutura dos ecossistemas.
Para enfrentar essa crise, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) instituiu, em 2018, a Estratégia Nacional para Espécies Exóticas Invasoras. Essa estratégia visa implementar ações de gestão, prevenção e controle das espécies invasoras, buscando reduzir seus impactos sobre a biodiversidade. Especialistas ressaltam a importância de conservar paisagens naturais e controlar a população de espécies exóticas já estabelecidas.
Nossa união pode ser fundamental para enfrentar os desafios impostos pelas espécies invasoras. Projetos que visam a preservação da biodiversidade e a recuperação de ecossistemas fragilizados devem ser apoiados pela sociedade civil. A mobilização em torno dessas causas pode fazer a diferença na proteção do nosso patrimônio natural.
A Enel foi multada em R$ 225 mil por podas agressivas de 18 árvores em Niterói, com o vereador Daniel Marques denunciando a prática como "assassinato de árvores". A multa visa coibir novas infrações.
O Ibama intensificará ações de combate a incêndios florestais em 2025, com a contratação de 2.600 brigadistas e a renovação da frota, visando aumentar a eficiência no manejo do fogo. A medida surge após o aumento de queimadas em 2024, com a expectativa de fortalecer a resposta a emergências ambientais.
Um caminhão tombou em Jundiaí, derramando corante em um córrego e no lago do parque Jardim Botânico Tulipas, resultando em patos azuis. A prefeitura resgata os animais afetados e avalia os impactos ambientais.
Festival Amazônico no Museu do Pontal, nos dias 12 e 13, celebra a cultura da Amazônia com shows, exposições e oficinas, promovendo a preservação ambiental e reflexões sobre a crise climática.
Um artigo recente propõe políticas globais para aumentar o uso de materiais biológicos, como madeira, na construção civil, visando reduzir a dependência de combustíveis fósseis e melhorar a sustentabilidade do setor. Os pesquisadores destacam que, apesar de avanços pontuais, a aceitação da madeira como material principal ainda é baixa, e é necessário um plano global para promover sua utilização responsável.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) soltou trinta papagaios-verdadeiros reabilitados na Chapada Imperial, após resgates de tráfico ilegal. A ação visa reintegrar as aves à natureza, com suporte nutricional temporário para garantir sua adaptação.