O Censo Brasileiro de Cavernas Turísticas 2025 foi lançado para promover o turismo sustentável e coletar dados sobre a gestão das mais de 26 mil cavernas do Brasil, destacando sua importância econômica e social.
O Brasil abriga mais de 26 mil cavernas registradas, que desempenham um papel crucial tanto na ciência quanto no turismo. Recentemente, foi lançado o Censo Brasileiro de Cavernas Turísticas 2025, uma iniciativa que visa promover o turismo sustentável e coletar dados sobre a gestão e a relevância econômica e social dessas formações naturais. O projeto é coordenado pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas (ICMBio/Cecav) e busca fornecer informações estratégicas para aprimorar o turismo e fortalecer a proteção das cavernas.
As cavernas brasileiras são verdadeiros laboratórios naturais, oferecendo experiências únicas de contato com a natureza e a cultura de povos antigos. O Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, em Minas Gerais, é um exemplo notável, com quase quinhentas cavernas catalogadas e uma rica história arqueológica, incluindo pinturas rupestres que datam de até 11 mil anos. Este parque também lançou o projeto “Vivências 3D”, que permite que pessoas com mobilidade reduzida ou que não podem visitar o local tenham uma experiência virtual interativa.
Outro destaque é o Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira, em São Paulo, que abriga a maior porção de Mata Atlântica preservada do Brasil, com quinhentas e vinte e uma cavernas, das quais apenas doze estão abertas à visitação. O parque é reconhecido pela Unesco como patrimônio da humanidade e oferece trilhas e experiências para todos os tipos de visitantes, desde os que buscam aventura até aqueles que preferem estruturas turísticas.
No Ceará, o Parque Nacional de Ubajara possui a Gruta de Ubajara, a única caverna aberta à visitação, que proporciona diversas atividades, como trilhas e passeios de bondinho com vistas panorâmicas. Já o Parque Estadual da Terra Ronca, em Goiás, é um dos maiores complexos de cavernas da América do Sul, com cinco cavernas turísticas abertas ao público, oferecendo uma vasta gama de atrativos naturais.
O turismo em cavernas é uma fonte significativa de emprego e renda, especialmente em comunidades com poucas oportunidades de desenvolvimento econômico. A espeleóloga Luciana Alt destaca que as cavernas turísticas funcionam como "janelas" para um ambiente subterrâneo pouco conhecido, gerando oportunidades de lazer e educação. Para colaborar com o Censo 2025, gestores de cavernas devem fornecer informações sobre a localização, tipo de gestão e infraestrutura existente, além de dados sobre o número de visitantes e a importância econômica e social das cavernas.
Iniciativas como o Censo Brasileiro de Cavernas Turísticas 2025 são essenciais para a preservação e valorização desses ambientes naturais. A união da sociedade civil pode ser um fator decisivo para apoiar projetos que promovam a conservação e o desenvolvimento sustentável das cavernas, garantindo que futuras gerações possam desfrutar dessas riquezas naturais.
Ministério Público do Ceará suspendeu contrato de concessão no Parque Nacional de Jericoacoara por falta de estudos ambientais, enquanto ICMBio defende que não são necessárias licenças para as obras. A decisão visa evitar danos ao meio ambiente e responde a preocupações da comunidade local sobre os impactos da exploração turística. A concessionária, Urbia Cataratas Jericoacoara S.A., argumenta que as intervenções são autorizadas, mas a situação permanece indefinida até que as licenças sejam obtidas.
Investigação da Earthsight revela que couro bovino de áreas desmatadas no Pará é utilizado por marcas de luxo na Itália, levantando preocupações sobre ética e sustentabilidade na moda. A COP-30, que ocorrerá em novembro, destaca a urgência do tema.
Estudo revela que apenas 9% dos plásticos são reciclados, expondo a farsa da reciclagem. Indústria do plástico promoveu a ilusão de que a reciclagem resolveria a poluição, mas a realidade é alarmante.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) e o Governo do Amapá iniciaram a desobstrução do Canal do Gurijuba, com investimento de R$ 9 milhões, para restaurar a navegabilidade e apoiar comunidades isoladas pela estiagem. A ação, que abrange 11 quilômetros do canal, visa melhorar o acesso e as atividades essenciais, como pesca e transporte, nas comunidades afetadas. A operação deve durar cerca de quatro meses e será realizada pela Secretaria de Estado de Transportes (Setrap).
O Ibama realizou o 1º Seminário de Fiscalização Ambiental de Comércio Exterior em Porto Alegre, reunindo diversas instituições para discutir diretrizes de fiscalização e combate ao tráfico de animais. O evento abordou a fiscalização de substâncias perigosas e a proteção de espécies ameaçadas, resultando em avanços nas normatizações ambientais.
O projeto RESTORE, que envolve Brasil, França e Alemanha, utiliza nanopartículas e microrganismos para aumentar o crescimento de plantas e resistência à seca, promovendo soluções inovadoras para desafios ambientais.