A Organização Meteorológica Mundial confirmou que 2024 é o ano mais quente já registrado, superando 1,5ºC em relação ao período pré-industrial. Municípios brasileiros carecem de soluções acessíveis.
A Organização Meteorológica Mundial (OMM) confirmou que 2024 se tornou o ano mais quente já registrado, com a temperatura média do planeta superando 1,5ºC em relação ao período pré-industrial. Essa situação evidencia a urgência de ações efetivas contra as mudanças climáticas, que não podem mais ser tratadas apenas como um tema técnico entre cientistas. É essencial que governos e empresas, especialmente em nível municipal, integrem essas questões em suas políticas públicas.
No Brasil, muitos municípios afetados pela crise climática enfrentam limitações financeiras para implementar grandes soluções. Especialistas destacam que existem alternativas acessíveis que têm mostrado resultados positivos. Os gestores municipais podem contar com um leque diversificado de opções para planejar e agir em parceria com a iniciativa privada e a população local.
As mudanças climáticas impactam diretamente a qualidade de vida nas cidades, afetando a saúde, a infraestrutura e a economia. Portanto, é fundamental que as prefeituras adotem medidas que promovam a resiliência climática. Isso inclui a implementação de projetos sustentáveis, que podem ser desenvolvidos com a colaboração da sociedade civil e do setor privado.
Além disso, a conscientização da população sobre a importância de ações climáticas é crucial. A educação ambiental pode mobilizar cidadãos a se engajar em iniciativas que visem a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas. A participação ativa da comunidade é um elemento chave para o sucesso de qualquer estratégia adotada.
Com a crescente urgência da situação climática, é vital que todos os setores da sociedade se unam para enfrentar esse desafio. A colaboração entre governo, empresas e cidadãos pode gerar soluções inovadoras e sustentáveis. A união de esforços pode resultar em um impacto significativo na capacidade de adaptação das cidades brasileiras às mudanças climáticas.
Nessa conjuntura, a mobilização da sociedade é essencial para apoiar projetos que visem a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas. Ações coletivas podem proporcionar recursos e suporte para iniciativas que beneficiem as comunidades mais vulneráveis, promovendo um futuro mais sustentável e resiliente.
Ativistas e indígenas protestam em Brasília por uma transição energética justa na COP30. Durante o ato, uma faixa de 30 metros e painéis solares foram levados ao Itamaraty, destacando a urgência de ouvir os povos originários nas negociações climáticas. A COP30, que ocorrerá em Belém, abordará temas cruciais como justiça climática e financiamento ambiental.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, criticou o Projeto de Lei Geral do Licenciamento Ambiental, alertando para retrocessos e a necessidade de fortalecer o Ibama. A proposta, que tramita há mais de 20 anos, pode gerar uma "guerra da 'licencidade' ambiental".
Gol contrata meteorologista e investe em tecnologia para prever eventos climáticos. A companhia busca descarbonizar suas operações e substituir combustíveis fósseis por SAF até 2032.
Temperaturas oceânicas recordes e acidificação crescente ameaçam a vida marinha e a saúde do planeta, alertam especialistas do IPCC e oceanógrafos. A elevação do nível do mar e a perda de oxigênio intensificam os riscos.
Infestação do borrachudo, Simulium spp, preocupa moradores do Itanhangá. Ações conjuntas entre autoridades visam combater o inseto com limpeza de rios e uso de BTI, buscando restaurar o equilíbrio ambiental.
Entre abril e maio de 2024, o Rio Grande do Sul sofreu inundações que afetaram 478 municípios, resultando em 184 mortes e 200 mil desalojados. Em resposta, o governo federal destinou R$ 100 bilhões para recuperação e o INMET adquiriu 98 novas estações meteorológicas.