Técnicos do Ibama pedem a revogação da nova portaria que regulamenta a pesca do tubarão-azul, alegando riscos à espécie e à política ambiental do Brasil. Críticos temem a extinção da espécie.
Uma nova portaria dos ministérios da Pesca e do Meio Ambiente, publicada em 22 de abril de 2025, estabelece regras para a pesca do tubarão-azul, uma espécie vital para o equilíbrio dos oceanos. No entanto, técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) pedem a revogação dessa medida, argumentando que ela compromete a política ambiental do Brasil e incentiva a pesca predatória, além de contrariar compromissos internacionais.
O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) defende que a nova regulamentação visa aumentar o controle sobre a captura do tubarão-azul (Prionace glauca), que já era pescado incidentalmente. A portaria estabelece um limite de três mil quatrocentas e oitenta e uma toneladas para a captura anual da espécie, que, segundo os críticos, já é superado em trezentas e quinze toneladas com as pescas acidentais.
Entidades ambientalistas alertam que a nova portaria pode agravar o risco de extinção do tubarão-azul, cuja população já apresenta uma queda de cerca de dez por cento ao ano no Brasil. A espécie está na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), que a classifica como "em declínio" e "em grande parte esgotada" globalmente. O aumento da captura direcionada pode levar a um colapso ainda maior da população.
Os técnicos do Ibama destacam que a liberação da pesca do tubarão-azul pode criar "incentivos perversos" para que frotas pesqueiras se concentrem na captura dessa espécie. Além disso, a portaria foi aprovada antes da conclusão de estudos necessários para legalizar a exportação do tubarão-azul, exigidos pela Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies Silvestres Ameaçadas de Extinção (CITES).
Especialistas em conservação marinha, como o oceanógrafo Jules Soto, afirmam que a única forma de proteger a espécie é estabelecer áreas de exclusão da pesca. Ele ressalta que o tubarão-azul desempenha um papel crucial na regulação do ecossistema marinho, e sua captura indiscriminada pode causar desequilíbrios ambientais significativos.
Com a crescente preocupação sobre a saúde das populações de tubarões e os riscos associados ao consumo de sua carne, que pode conter altos níveis de metais pesados, é essencial que a sociedade civil se mobilize em defesa da conservação marinha. A união de esforços pode fazer a diferença na proteção dessas espécies ameaçadas e na promoção de práticas de pesca sustentáveis.
Estudo recente alerta que a extinção de diversas espécies pode ocorrer em ritmo acelerado nos próximos cinquenta anos, demandando ações urgentes para preservar a biodiversidade global.
Ambientalistas, liderados por Isabelle de Loys, denunciam o plantio irregular de espécies invasoras no Parque do Flamengo, patrimônio tombado pelo Iphan e reconhecido pela Unesco, exigindo ações da prefeitura.
O Rio de Janeiro sediará o Fórum de Líderes Locais de 3 a 5 de novembro, reunindo prefeitos e governadores para discutir ações climáticas antes da COP30 em Belém. O evento visa fortalecer a liderança local na luta contra a crise climática, inspirando uma agenda colaborativa e ambiciosa.
A Folha de S.Paulo questiona a segurança do consumo de cação, mas enfrenta críticas por falta de evidências e por não ouvir entidades que defendem a pesca sustentável. A polêmica envolve riscos à saúde e ao meio ambiente.
Profissionais de saúde relatam os impactos diretos da crise climática, evidenciando a urgência de ações coletivas e políticas públicas para proteger a saúde global. A situação se agrava com o aumento de doenças e desigualdades.
Ibama autoriza testes de vazamento em Oiapoque, mas licença para perfuração na Margem Equatorial ainda não foi concedida. Petrobras afirma ter atendido exigências de segurança, mas debate sobre riscos ambientais persiste.