Projeto de Lei 1725/25 proíbe novas explorações de petróleo na Amazônia. Ivan Valente argumenta que a medida é necessária para evitar desastres ambientais e promover a recuperação da região. A proposta inclui um plano de transição para operações existentes e financiamento através de compensações ambientais. A discussão está acirrada no governo, com apoio de Lula e resistência de Marina Silva. Se aprovado, pode encerrar os planos da Petrobras na área.
O Projeto de Lei 1725/25, de autoria do deputado Ivan Valente (PSOL-SP), propõe a proibição da exploração de novos blocos de petróleo e gás natural na Amazônia. A proposta também exige a recuperação ambiental das áreas já afetadas por projetos em andamento. A Câmara dos Deputados está atualmente analisando a proposta, que altera a Política Energética Nacional, estabelecida pela Lei 9.478/97.
Valente destaca os desastres ambientais recentes no Brasil, como os vazamentos de óleo na Baía de Guanabara, em 2000, e no Campo de Frade, em 2011, como justificativas para a necessidade de restrições na exploração na Amazônia. Ele argumenta que a abertura de novas áreas para exploração contraria os alertas climáticos emitidos pelo Brasil e pode agravar a degradação da floresta amazônica.
Atualmente, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) ainda oferta blocos para exploração na Amazônia, incluindo áreas na Bacia da Foz do Amazonas e na Bacia do Parecis. Valente menciona que a suspensão da exploração de petróleo e gás já é uma realidade em regiões como a Antártica e a Costa Rica, com discussões semelhantes em andamento no Equador e na Colômbia.
A proposta também prevê um plano de transição para as operações em curso nas áreas afetadas, incluindo prazos para a redução e encerramento das atividades, requalificação de trabalhadores e incentivos a energias renováveis. As empresas que já possuem concessões para explorar essas áreas deverão apresentar um plano de recuperação ambiental aprovado pelos órgãos competentes.
Para financiar as operações de transição, a proposta sugere o uso de recursos de compensações ambientais, fundos regionais e a criação de um Fundo Nacional de Transição Energética para a Amazônia. Esse fundo seria alimentado por royalties, multas ambientais e investimentos governamentais, visando garantir a recuperação das áreas afetadas.
A discussão sobre o projeto ganhou destaque após a Petrobras ter pedidos para explorar a foz do rio Amazonas negados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A situação gerou um conflito interno no governo, com o presidente Lula (PT) apoiando a exploração, enquanto a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, busca frear esses projetos. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a recuperação ambiental e a transição energética na Amazônia.
O fim de semana no Brasil será marcado por chuvas intensas no Norte e Nordeste, especialmente na Bahia, enquanto o Centro-Sul enfrentará frio e tempo seco, com mínimas abaixo de 14°C. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alertas para riscos de alagamentos e quedas de energia.
A Operação Verde Vivo 2025 do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal inicia na próxima semana, com abertura em 30 de abril, mobilizando mil militares para prevenir incêndios florestais. A operação será dividida em três fases: preparação, combate e avaliação, visando otimizar ações futuras e proteger o meio ambiente.
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) frustrou um desmatamento ilegal em uma Área de Preservação Permanente no Setor Habitacional Arniqueiras, detendo o operador do trator. A ação foi resultado de uma denúncia recebida durante o patrulhamento.
A Embrapa promove a primeira edição dos Diálogos pelo Clima em Brasília, reunindo especialistas para discutir a agricultura e mudanças climáticas. O evento é parte da preparação para a COP30 em Belém, em novembro.
Alerta de tempestade do Inmet para o Rio de Janeiro prevê chuvas intensas e ventos fortes, com risco de deslizamentos e alagamentos em todos os municípios fluminenses.
A Enel foi multada em R$ 225 mil por podas agressivas de 18 árvores em Niterói, com o vereador Daniel Marques denunciando a prática como "assassinato de árvores". A multa visa coibir novas infrações.