Estudo revela que as geleiras do mundo continuarão a derreter, mesmo com ações climáticas. Limitar o aquecimento a 1,5 °C pode preservar o dobro do gelo em um milênio, evitando consequências severas.
Um novo estudo revela que as geleiras do mundo estão em um caminho de perda significativa de massa nos próximos séculos, independentemente das ações para mitigar as mudanças climáticas. Mesmo que as temperaturas globais se estabilizassem nos níveis atuais por mil anos, as geleiras fora das calotas polares ainda perderiam cerca de um terço de sua massa. No entanto, limitar o aquecimento a 1,5 °C poderia preservar o dobro do gelo em um milênio em comparação com um cenário de aquecimento de 2,7 °C, que é a trajetória atual prevista para 2100.
A modeladora glacial da Universidade de Innsbruck, Lilian Schuster, que liderou a pesquisa publicada na revista Science, afirmou que cada décimo de grau a menos de aquecimento ajudará a preservar o gelo glacial. As calotas polares da Antártida e da Groenlândia são frequentemente mencionadas nas discussões sobre mudanças climáticas, pois seu derretimento pode elevar o nível do mar em mais de 60 metros, ameaçando cidades costeiras. Contudo, as geleiras montanhosas, embora representem menos de 0,5% do gelo global, também têm um impacto significativo, contribuindo com cerca de 30 centímetros para o aumento do nível do mar se derreterem completamente.
Além do aumento do nível do mar, o derretimento das geleiras pode aumentar o risco de enchentes e deslizamentos de terra. Recentemente, um colapso glacial na Suíça causou a destruição de uma vila alpina. As geleiras, por serem menores, derretem mais rapidamente do que as calotas polares, e essa perda pode afetar comunidades que dependem delas para água potável, irrigação e energia hidrelétrica.
O estudo utilizou oito modelos diferentes para analisar a reação de mais de 200 mil geleiras a 80 cenários climáticos ao longo de milhares de anos. Mesmo com um aquecimento estabilizado em 1,2 °C, as geleiras ainda perderiam volumes significativos de gelo, contribuindo com cerca de 10 centímetros para o aumento do nível do mar. A pesquisa indica que geleiras maiores e mais planas respondem mais lentamente às mudanças climáticas, levando séculos ou milênios para se estabilizar.
Os cientistas ressaltam que, mesmo que uma grande parte das geleiras seja perdida, políticas de mitigação climática e redução de emissões podem evitar cenários extremos e preservar as maiores geleiras. O glaciologista Mauri Pelto, do Nichols College, enfatizou que ainda há tempo para preservar essas geleiras, destacando a importância de ações coletivas para enfrentar a crise climática.
Com a crescente preocupação sobre o derretimento das geleiras e suas consequências, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que visem a preservação do meio ambiente. Projetos que promovem a conscientização e a ação em prol da natureza podem fazer a diferença e ajudar a mitigar os impactos das mudanças climáticas nas comunidades afetadas.
Thelma Krug, ex-vice-presidente do IPCC, destaca a fragilidade do Acordo de Paris e a importância da COP30 em Belém. A cientista alerta para os desafios climáticos e a necessidade de um planejamento estratégico para as florestas tropicais.
A programação de férias de educação ambiental em Santo André, promovida pela Secretaria de Meio Ambiente e Semasa, traz atividades ao ar livre em 2025. O evento "Um Dia no Parque" celebra o SNUC e o Dia do Amigo, com trilhas, visitas ao Viveiro Municipal e brincadeiras em parques. As atividades são gratuitas e visam fortalecer a conexão com a natureza e a conscientização ambiental.
O aquecimento global, impulsionado por ações humanas, pode levar até 18% das espécies terrestres à extinção e causar a morte da Grande Barreira de Corais, afetando a biodiversidade e a economia global. A urgência em reduzir emissões é clara, pois cada grau de aumento na temperatura impacta a sobrevivência de diversas espécies e a saúde humana.
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O metano, um gás de efeito estufa, foi negligenciado por anos, mas sua redução é agora urgente. A indústria de petróleo e gás se comprometeu a reduzir emissões até 2030, embora o progresso seja lento.
Durante a cúpula do Brics, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou a urgência de triplicar energias renováveis e criticou o negacionismo e o unilateralismo que ameaçam o futuro. Ele defendeu a recuperação da OMS e a justiça climática, enfatizando a necessidade de investimentos em saúde global.