Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional cria Comitê de Resiliência Climática. A iniciativa visa articular ações para enfrentar a crise climática e proteger populações vulneráveis.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) do Brasil anunciou, no Dia do Planeta, celebrado em 22 de abril, a criação do Comitê Permanente de Gestão de Riscos e Resiliência Climática. Este comitê, instituído em janeiro de 2025, visa articular ações entre diferentes áreas do ministério para enfrentar os desafios da emergência climática. A iniciativa é uma resposta direta à orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que busca fortalecer políticas públicas para reduzir desigualdades regionais e promover o desenvolvimento sustentável.
Os efeitos da crise climática afetam desproporcionalmente as populações vulneráveis, que possuem menos recursos para lidar com eventos extremos como secas e enchentes. O Dia do Planeta, que foi criado em 1970, serve como um lembrete da importância da mobilização global em prol da preservação ambiental. Neste ano, a data ganha relevância adicional com a preparação do Brasil para sediar a COP 30 em 2025, onde líderes mundiais discutirão compromissos e soluções para a crise climática.
O Comitê do MIDR reúne representantes de todas as secretarias do ministério e entidades vinculadas, atuando de forma integrada na formulação de estratégias para prevenção e recuperação de desastres naturais. O objetivo é articular políticas públicas, identificar sinergias entre programas e garantir respostas rápidas e eficazes em situações de emergência. O ministro Waldez Góes destacou que a crise climática é uma realidade que impacta principalmente os mais vulneráveis, enfatizando a necessidade de uma ação coordenada.
Além de ser um espaço de articulação interna, o Comitê busca alinhar as políticas do MIDR às diretrizes do Governo Federal e aos compromissos internacionais, como o Acordo de Paris e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Desde sua criação, o grupo tem promovido reuniões técnicas, mapeado riscos e proposto medidas concretas de resiliência climática nas regiões mais afetadas pelas desigualdades socioambientais.
Com essa iniciativa, o MIDR reafirma seu papel como articulador do desenvolvimento regional sustentável e seu compromisso com a proteção da vida. A atuação do comitê é fundamental para garantir que as políticas públicas sejam eficazes e que as comunidades vulneráveis recebam o suporte necessário para enfrentar os desafios impostos pela emergência climática.
Nesta situação, a união da sociedade civil pode fazer a diferença. Projetos que visam apoiar as populações mais afetadas pela crise climática devem ser estimulados, e a mobilização de recursos pode ser essencial para garantir que essas comunidades tenham acesso a medidas de proteção e recuperação. Juntos, podemos construir um futuro mais resiliente e sustentável.
Pesquisadores do Centro de Pesquisa em Genômica Aplicada às Mudanças Climáticas (GCCRC) revelaram dados sobre mais de 257 mil microrganismos associados a plantas Velloziaceae nos campos rupestres brasileiros. O estudo, publicado na revista Scientific Data, destaca a importância das interações microbianas na adaptação das plantas a ambientes extremos, como solos pobres em nutrientes e períodos de seca. As informações estão disponíveis em repositórios abertos, promovendo novas pesquisas e soluções biotecnológicas para a agricultura.
Desmatamento no Brasil caiu 32,4% em 2024, mas o Cerrado perdeu 652.197 hectares, e a Caatinga teve um alerta alarmante de 13.628 hectares em três meses. Situação crítica persiste.
Duas baleias jubartes, uma adulta e um filhote, foram avistadas em Ilhabela, sinalizando o início da temporada de observação de cetáceos em 2025. O evento destaca o crescimento do turismo sustentável na região.
Pesquisadores descobriram um jequitibá-rosa de 65 metros na Reserva Biológica Mata Escura, em Minas Gerais, destacando a importância da conservação para a biodiversidade. A tecnologia foi essencial para essa descoberta.
Amanda Giacomo, bióloga marinha de 39 anos, fez história ao se tornar a primeira brasileira a navegar até a latitude de 78°05,225 no mar de Weddel, durante expedição no navio Almirante Irizar. Ela recebeu um certificado do comandante, destacando seu feito inédito e a importância de sua pesquisa sobre cetáceos. A bióloga, que é mãe e doutoranda, expressou sua emoção ao realizar o sonho de infância de trabalhar com baleias e golfinhos.
O Ibama promoveu um workshop sobre geotecnologias para recuperação ambiental, reunindo especialistas e resultando na criação de um instrumento normativo para uso de drones. A iniciativa visa aprimorar a governança e eficácia nas ações de recuperação.