Dados do iNaturalist foram fundamentais em mais de 5.000 artigos científicos, com um aumento exponencial nas publicações, destacando seu papel na pesquisa sobre biodiversidade e novas espécies. A plataforma, que já possui mais de 200 milhões de observações, tem revolucionado a forma como cientistas abordam questões ecológicas.

O iNaturalist, plataforma de ciência cidadã, tem se mostrado fundamental na pesquisa sobre biodiversidade, com dados utilizados em mais de cinco mil artigos científicos. Desde sua fundação em dois mil e oito, a plataforma cresceu exponencialmente, especialmente com o aumento do uso de smartphones. Em dois mil e vinte e dois, mais de mil quatrocentos artigos foram publicados, um aumento de dez vezes em relação a cinco anos antes, com uma média de quase quatro estudos por dia.
Um exemplo notável ocorreu em dois mil e dezenove, quando um fotógrafo na China registrou uma mosca que imitava uma abelha. A imagem, carregada no iNaturalist, levou a um artigo publicado no ano seguinte, descrevendo a mosca como uma nova espécie. Esse caso ilustra como a ciência cidadã pode contribuir significativamente para a descoberta científica.
Os dados do iNaturalist têm sido utilizados para identificar novas espécies, monitorar organismos invasores e prever os impactos das mudanças climáticas. O ecologista Corey Callaghan, da Universidade da Flórida, destacou que a plataforma está moldando a pesquisa em biodiversidade, influenciando o design de estudos e as respostas a questões ambientais.
Até maio de dois mil e vinte e quatro, foram identificados cinco mil duzentos e cinquenta artigos que utilizaram dados do iNaturalist, abrangendo observações de mais de seiscentas famílias de organismos em cento e vinte e oito países. Esses dados, que incluem informações sobre a presença e ausência de espécies, têm revelado padrões importantes sobre a biodiversidade global.
Pesquisadores têm começado a explorar o conteúdo visual das imagens enviadas, utilizando aprendizado de máquina para analisar grandes coleções. Estudos recentes analisaram variações de cor em borboletas e serpentes, além de documentar as dietas de aves nos Andes. Apesar das limitações, os dados do iNaturalist complementam e aceleram a pesquisa científica, sendo uma ferramenta valiosa para cientistas.
O crescimento do iNaturalist demonstra o potencial da colaboração entre cidadãos e cientistas. A união de esforços pode impulsionar ainda mais a pesquisa em biodiversidade e a conservação ambiental. Projetos que incentivam a participação da sociedade civil são essenciais para fortalecer essa rede de conhecimento e apoio à natureza.

Estudo revela que 96% dos bancos de rodolitos em Abrolhos estão desprotegidos, ameaçando a biodiversidade marinha. O Brasil precisa avançar na proteção de áreas marinhas, com apenas 26% de seu território protegido.

Um novo projeto de energia solar foi lançado, prometendo um aumento de eficiência de trinta por cento em relação às tecnologias atuais, com parcerias entre universidades e empresas de tecnologia. Essa iniciativa visa impulsionar a pesquisa em energias renováveis e contribuir para a mitigação das mudanças climáticas.

O Ministério da Agricultura criticou a meta do governo Lula de zerar o desmatamento ilegal até 2030, considerando-a inviável e desconectada da realidade, propondo a exclusão de ações do plano interministerial.

Johan Rockström alerta que seis dos nove limites planetários foram ultrapassados, com um sétimo prestes a ser cruzado, exigindo ações urgentes para evitar colapsos ambientais. Ele destaca a necessidade de governança global e soluções sustentáveis para garantir um futuro viável.

A COP30, em novembro de 2025, em Belém, será um marco na luta contra a crise climática, exigindo ação coordenada em quatro pilares: adaptação, ambição, saída dos combustíveis fósseis e coragem política. O evento destaca a urgência de enfrentar o colapso climático e a necessidade de um esforço coletivo para garantir um futuro sustentável.

Antonio Basile presenteou seu filho e nora com uma colmeia de abelhas-europeias, que inspirou a criação da Mbee, uma das maiores distribuidoras de mel nativo do Brasil, unindo 80 meliponicultores em 16 estados.