Um grupo de bancos de desenvolvimento destinará pelo menos 3 bilhões de euros até 2030 para combater a poluição plástica nos oceanos, ampliando a Iniciativa Oceanos Limpos. A ONU alerta que os resíduos plásticos podem triplicar até 2040, impactando ecossistemas e saúde humana.
Um grupo de bancos de desenvolvimento anunciou um investimento de pelo menos 3 bilhões de euros (cerca de R$ 19 bilhões) até 2030 para enfrentar a crescente poluição plástica nos oceanos. A iniciativa, que expande a Iniciativa Oceanos Limpos, é considerada o maior esforço global para mitigar esse problema. A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que, se as tendências atuais persistirem, a quantidade de resíduos plásticos nos oceanos poderá triplicar até 2040, alcançando até 37 milhões de toneladas métricas por ano.
O aumento da presença de microplásticos, que já contaminam os principais oceanos, solo e ar, é uma preocupação significativa, pois esses materiais têm se infiltrado na cadeia alimentar, afetando animais, plantas e seres humanos. Durante a segunda fase da Iniciativa Oceanos Limpos, que foi lançada na terceira Conferência das Nações Unidas sobre o Oceano (Unoc3) em Nice, na França, a líder do projeto do Banco Europeu de Investimento (BEI), Stefanie Lindenberg, indicou que o valor do investimento pode aumentar com a adesão de novos parceiros.
A iniciativa original já havia prometido 4 bilhões de euros (aproximadamente R$ 25 bilhões) em investimentos entre 2018 e maio de 2025. O vice-presidente do BEI, Ambroise Fayolle, destacou que a nova fase se concentrará em melhorar a gestão de resíduos sólidos, águas residuais e águas pluviais. Projetos iniciais incluem melhorias no tratamento de águas residuais no Sri Lanka e gestão de resíduos no Togo, além de proteção contra inundações no Benin.
Além de continuar com esses focos, a nova fase buscará abordar as fontes de resíduos, desenvolvendo novas formas de embalagem e aumentando a taxa de reciclagem. Lindenberg afirmou que o banco pode ajudar a reduzir a dependência de plástico virgem, incentivando a inovação em embalagens e produtos. O apoio financeiro pode incluir subsídios e investimentos em fundos de terceiros, facilitando o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis.
O programa também pretende colaborar com bancos de desenvolvimento em outras regiões, especialmente na Ásia e América Latina, que são importantes fontes de resíduos oceânicos. O Banco Asiático de Desenvolvimento já se juntou à segunda fase da iniciativa, trazendo conhecimento local e contatos valiosos. Conversas estão em andamento com o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento para fortalecer essa rede de apoio.
Os países se reunirão em agosto para tentar estabelecer um acordo que reduza a poluição plástica, após não conseguirem um consenso nas negociações anteriores em Busan, na Coreia do Sul. A mobilização da sociedade civil é crucial para apoiar iniciativas que visem a preservação dos oceanos e a redução da poluição. A união em torno de projetos que promovam a sustentabilidade pode fazer a diferença na luta contra a poluição plástica.
Pesquisas da Embrapa Algodão e Santa Anna Bioenergia no Brasil exploram a Agave tequilana para etanol, biomassa e alimentação animal, visando inovação e sustentabilidade no Semiárido. O projeto, que inclui parcerias com instituições mexicanas, busca otimizar o cultivo e a mecanização, contribuindo para a bioeconomia e a redução de desigualdades regionais.
Movimento "Mãos da Transição" destaca jovens agroecologistas, como Willians Santana e Ana Karoliny Calleri, que mostram resultados positivos e atraem novos agricultores para práticas sustentáveis.
A Fórmula 1 projeta um crescimento contínuo, com receitas de US$ 3,65 bilhões em 2024 e a meta de neutralidade de carbono até 2030, reduzindo 26% das emissões até 2024. A estratégia inclui combustíveis sustentáveis e otimização de calendários.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, desafiou a Sabesp a acelerar a despoluição dos rios Tietê e Pinheiros, com a meta de permitir a natação até 2029, enquanto a empresa anunciou um investimento de R$ 70 bilhões.
A poluição plástica atinge níveis alarmantes, com apenas 9% dos plásticos reciclados globalmente. Em Genebra, negociações para um tratado global visam controlar produtos descartáveis e responsabilizar fabricantes.
Um grupo de bancos de desenvolvimento destinará pelo menos 3 bilhões de euros até 2030 para combater a poluição plástica nos oceanos, ampliando a Iniciativa Oceanos Limpos. A ONU alerta que os resíduos plásticos podem triplicar até 2040, impactando ecossistemas e saúde humana.