A primeira usina recapadora 100% sustentável da América do Sul, no Espírito Santo, transforma pneus inservíveis em novos produtos, promovendo economia circular e reduzindo a poluição ambiental. Com a recapagem, mais de três mil pneus são reaproveitados mensalmente, evitando o descarte irregular e contribuindo para a preservação do meio ambiente.

Pneus de caminhões e ônibus, essenciais para o transporte de produtos pelo Brasil, estão sendo reaproveitados através da prática de recapagem. Essa técnica permite que os pneus desgastados voltem a ser utilizados nas estradas, prolongando sua vida útil. Quando não é mais possível o reúso, esses pneus são transformados em diversos produtos, como tapumes, chinelos, pisos e anilhas para academias. Mensalmente, mais de três mil pneus são processados, evitando o descarte irregular e promovendo a economia circular.
A primeira usina recapadora 100% sustentável da América do Sul, localizada no Espírito Santo, é um exemplo de inovação em práticas ambientais. A usina, que se tornou referência em economia circular, reaproveita cerca de trezentas toneladas de materiais, como borracha e aço, que deixariam de ser descartados de forma inadequada. Isso resulta em menos poluição e riscos de enchentes, incêndios e doenças, além de gerar economia para os transportadores.
O custo de um pneu novo de caminhão gira em torno de R$ 3 mil, enquanto um reformado pode ser adquirido por apenas R$ 700. A resolução nº 558/1980 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) permite o uso de pneus reformados, desde que atendam aos requisitos técnicos do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Pneus que não podem ser recuperados são triturados e transformados em novos produtos, como pisos de tatame e gramados sintéticos.
Luciano Rezende, porta-voz da usina, explica que o projeto é uma conexão entre transportadoras e a destinação responsável de pneus inservíveis. O processo de recapagem envolve várias etapas, garantindo que o pneu reformado tenha desempenho e segurança comparáveis a um novo. Um pneu recapado pode rodar mais de noventa mil quilômetros e, ao atingir o fim de sua vida útil, pode ser recapado novamente, totalizando quase duzentos mil quilômetros antes do descarte final.
A usina recebe cerca de seis mil toneladas de pneus inservíveis por ano, o que equivale a aproximadamente quatrocentas e cinquenta mil unidades. O processo de reciclagem garante que 100% do material seja reaproveitado, com a borracha sendo utilizada em diversos segmentos, como a fabricação de pisos e anilhas de musculação. A logística reversa é fundamental para a destinação adequada dos pneus, e a usina também aceita doações de pessoas físicas.
Iniciativas como a da usina no Espírito Santo demonstram como a sustentabilidade pode ser integrada à economia. Projetos que promovem o reaproveitamento de pneus não apenas ajudam a preservar o meio ambiente, mas também geram oportunidades econômicas para cooperativas e empresas. A união da sociedade civil pode impulsionar ainda mais essas práticas, contribuindo para um futuro mais sustentável e responsável.

A jaguatirica apreendida pelo Ibama, que estava sob cuidados inadequados de uma influenciadora, gera polêmica com abaixo-assinados pedindo sua devolução, desconsiderando a legislação e riscos à fauna.

A Câmara dos Deputados pode votar o Projeto de Lei 2.159/2021, que altera o licenciamento ambiental no Brasil, gerando riscos diplomáticos e comprometendo compromissos internacionais. Ambientalistas e empresários alertam sobre os impactos negativos da proposta, que pode prejudicar a imagem do país em eventos globais e afetar a proteção ambiental.

A Cooperativa Vinícola Garibaldi criou um vinhedo experimental com 50 variedades de uvas para enfrentar as mudanças climáticas, resultando em novos vinhos, como o Palava, já em comercialização. O projeto, iniciado em 2019, visa testar a adaptação das castas ao clima da Serra Gaúcha e já apresenta resultados promissores.

A Iguá retirou 300 toneladas de lixo e mais de 100 pneus do Complexo Lagunar de Jacarepaguá e realiza dragagem na Lagoa da Tijuca para restaurar ecossistemas locais e melhorar a qualidade da água.

O Earthshot Prize, idealizado pelo príncipe William, ocorrerá pela primeira vez na América Latina em 5 de novembro de 2025, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, destacando o Brasil na agenda climática global.

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) critica projeto de lei que flexibiliza licenciamento ambiental, considerando-o um retrocesso e ameaça aos direitos constitucionais dos brasileiros. O texto fragiliza a proteção dos biomas e compromete os compromissos do Brasil no Acordo de Paris, alertam especialistas.