A jaguatirica apreendida pelo Ibama, que estava sob cuidados inadequados de uma influenciadora, gera polêmica com abaixo-assinados pedindo sua devolução, desconsiderando a legislação e riscos à fauna.

A jaguatirica (Leopardus pardalis) está em recuperação em um Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetas) em Brasília, após ser apreendida pelo Ibama em abril. O animal foi mantido ilegalmente por uma influenciadora, apresentando problemas de saúde, como desnutrição e ferimentos. A influenciadora foi multada em R$ 10 mil e obrigada a remover imagens do animal de suas redes sociais, mas ainda não cumpriu essa determinação.
Recentemente, abaixo-assinados pedindo a devolução da jaguatirica à influenciadora ganharam força, gerando polêmica. Especialistas alertam sobre os riscos da posse de animais silvestres e a importância de seguir a legislação. O chefe do Cetas, Júlio Montanha, enfatizou que a jaguatirica não foi resgatada, mas sim caçada, e destacou que a influenciadora admitiu em vídeo ter capturado o filhote após seu cachorro encurralar a mãe.
Filipe Carneiro, coordenador de Biodiversidade do Instituto Ampara Animal, criticou o uso de termos como “resgatado” e “adotado” para animais silvestres mantidos ilegalmente, pois isso pode criar uma falsa impressão de que estão bem cuidados. Ele ressaltou que muitos filhotes são retirados da natureza após a morte das mães e acabam sob os cuidados de pessoas sem a devida autorização ou preparo.
O Ibama destacou que a família da influenciadora deveria ter procurado uma autoridade ambiental para que a jaguatirica recebesse o atendimento adequado. A falta de ação resultou em um animal adoentado exposto nas redes sociais. Apesar da situação, a influenciadora tenta reaver a jaguatirica na Justiça, enquanto os abaixo-assinados já somam mais de um milhão de assinaturas.
Marcelo Oliveira, especialista do WWF-Brasil, alertou que a fauna silvestre fora de seus habitats pode representar riscos sanitários, como a transmissão de doenças entre animais e humanos. Ele também destacou que influenciadores que promovem a posse ilegal de animais silvestres podem incentivar crimes como caça e tráfico, e que as redes sociais são um espaço propício para esses delitos.
A legislação brasileira, que data de 1967, estabelece que animais silvestres pertencem ao poder público e só podem ser mantidos com autorização dos órgãos ambientais. No entanto, as punições para quem descumpre essa norma ainda são brandas. É essencial que a sociedade civil se una para apoiar iniciativas que promovam a conservação da fauna silvestre e a educação sobre a posse responsável de animais, garantindo um futuro mais seguro para esses seres.

Em 2024, a rede de energia de Porto Alegre se destacou por sua resiliência em inundações, permitindo a manutenção da energia, enquanto eventos climáticos causam 43% das falhas no Brasil. A gestão elétrica enfrenta desafios complexos.

O Museu do Amanhã promove atividades gratuitas até 8 de junho em celebração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, enquanto o Museu Nacional reabre após o incêndio de 2018. A programação inclui performances, oficinas e palestras.
O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, visitou a Estação de Tratamento de Água 1 da Adutora do Seridó, que já apresenta 81% de avanço e atenderá 80 mil pessoas no Rio Grande do Norte. A obra, com investimento de R$ 310 milhões, garantirá segurança hídrica por 50 anos, beneficiando cidades afetadas pela seca.

Desmatamento no Brasil caiu 32,4% em 2024, mas o Cerrado perdeu 652.197 hectares, e a Caatinga teve um alerta alarmante de 13.628 hectares em três meses. Situação crítica persiste.

A migração das baleias jubarte para o litoral do Rio de Janeiro gera preocupações após a descoberta de uma jubarte morta, evidenciando a falta de fiscalização nas regras de convivência. Ambientalistas alertam para o estresse causado por barcos que cercam os animais, enquanto a recuperação da espécie desde os anos 80 aumenta os avistamentos. A diminuição do krill na Antártida pode estar alterando o comportamento das jubartes, que buscam alimento mais próximo da costa.

Pesquisadores do Centro de Inovação em Novas Energias (CINE) descobriram que o glicerol, ao substituir a água, aumenta a eficiência de células fotoeletroquímicas na produção de hidrogênio verde. Essa abordagem sustentável pode revolucionar a geração de energia limpa no Brasil.