Anitta protesta contra leilão de áreas verdes em Salvador, destacando a importância da preservação ambiental. A Justiça já suspendeu um leilão no Morro do Ipiranga, enquanto o prefeito Bruno Reis defende a venda como uma forma de gerar recursos.
A cantora Anitta manifestou-se nas redes sociais na sexta-feira, 18 de abril, contra o leilão de áreas verdes em Salvador, Bahia, que visa a venda de terrenos para a iniciativa privada. Em um vídeo, a artista pediu que as autoridades da cidade reconsiderem a venda de áreas arborizadas para a construção de prédios, afirmando que essa não é a melhor escolha para a população. “Hoje eu vim aqui fazer um pedido às autoridades de Salvador, à Prefeitura e às autoridades, que respeitem as áreas verdes do Estado”, declarou.
Anitta enfatizou a necessidade de proteger a natureza em meio à crise climática, ressaltando que “é preciso respeitar os limites e cuidar da natureza”. Ela expressou seu amor por Salvador, destacando a beleza da cidade e a importância de preservar suas áreas verdes. A artista concluiu seu apelo com um carinho especial pela cidade, que considera linda e cheia de natureza.
No dia 14 de abril, a Justiça da Bahia suspendeu um leilão programado para o Morro do Ipiranga, que ocorreria no dia seguinte. A decisão foi tomada a partir de um pedido do Conselho de Arquitetura e Urbanismo da Bahia (CAU-BA), que argumentou que a área de mais de três mil metros quadrados é de interesse ambiental e cultural. O Conselho destacou que a vegetação local ajuda a evitar deslizamentos e enriquece a paisagem da capital baiana.
O prefeito de Salvador, Bruno Reis, do partido União Brasil, é um dos principais defensores do leilão. Ele argumenta que a área em questão não possui utilidade para a população e que a venda pode gerar recursos significativos para a cidade. A proposta de leilão é resultado da aprovação da desafetação de 44 terrenos municipais, incluindo 16 áreas verdes, o que levanta preocupações sobre a especulação imobiliária.
A polêmica em torno do leilão reflete uma crescente preocupação com a preservação ambiental nas grandes cidades brasileiras. A venda de áreas verdes para a construção civil é um tema que gera debates acalorados, especialmente em um momento em que a crise climática exige ações efetivas para proteger o meio ambiente. A sociedade civil tem se mobilizado para defender a preservação dessas áreas, que são essenciais para a qualidade de vida urbana.
Nesta situação, a união da sociedade pode ser fundamental para garantir a proteção das áreas verdes em Salvador. Projetos que visem a preservação do meio ambiente e a promoção de iniciativas sustentáveis devem ser incentivados, pois são essenciais para o futuro da cidade e de seus habitantes.
A 2ª Reunião Regional da Rede Amazônica de Manejo Integrado do Fogo (RAMIF) em Quito reforçou a colaboração entre países amazônicos para padronizar ações contra incêndios florestais. O Brasil, representado pelo Ibama, destacou a importância de uma resposta coordenada e a troca de boas práticas para proteger a Amazônia.
A terceira reunião do Grupo de Trabalho de Gestão de Desastres do BRICS, realizada em Brasília, focou na resiliência climática e planejamento estratégico para 2025-2028. O encontro, com a presença de representantes de alto nível, visa fortalecer a cooperação entre os países emergentes no enfrentamento das mudanças climáticas.
A Operação Mata Viva do Ibama embargou mais de 1.600 hectares da Mata Atlântica no Rio Grande do Norte, resultando em R$ 2 milhões em multas por atividades ilegais. Apenas 2,5% da cobertura original do bioma permanece.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, se reuniu com o presidente da Câmara, Hugo Motta, para contestar novas regras de licenciamento ambiental que podem prejudicar povos indígenas e flexibilizar normas. A ministra criticou a falta de caráter vinculante dos pareceres das autoridades e a exclusão de terras não demarcadas, ressaltando a urgência de uma análise cuidadosa das propostas.
Pesquisas recentes revelam que a urina das baleias é vital para os oceanos, transportando nutrientes essenciais e estimulando a fotossíntese, mas a caça histórica reduziu esse impacto em um terço.
Maio de 2025 registrou temperaturas médias de 15,79°C, 1,4°C acima dos níveis pré-industriais, enquanto a Europa enfrenta uma seca histórica e o derretimento do gelo polar continua. O Copernicus alerta para o aquecimento persistente.