Pecuaristas de Mato Grosso lançam o "passaporte verde" para certificar carne bovina sustentável, com rastreabilidade e critérios ambientais rigorosos, visando atender a demanda global. O projeto será apresentado na Assembleia Legislativa e destaca o compromisso do Brasil com a produção responsável, especialmente no Congresso Mundial da Carne em outubro.
Os pecuaristas de Mato Grosso estão investindo em um projeto que visa atender à crescente demanda por carne bovina sustentável. Com o nome de "passaporte verde", a iniciativa busca garantir a rastreabilidade e a qualidade da carne produzida no estado, que possui o maior rebanho do Brasil, com 33,6 milhões de cabeças. O projeto será apresentado na Assembleia Legislativa e é parte de um esforço para atrair compradores mais exigentes no mercado global.
O passaporte verde estabelece critérios ambientais rigorosos, como o combate ao desmatamento ilegal e a redução das emissões de gases do efeito estufa. Além disso, a proposta inclui a valorização da biodiversidade e a inclusão de pequenos pecuaristas. O Instituto Mato-grossense da Carne (Imac) é o responsável pelo desenvolvimento do projeto, que já foi apresentado em eventos internacionais, como a COP 27 e uma feira de alimentos na China.
O Brasil, que não registra casos de febre aftosa desde dois mil e seis, se prepara para destacar seus avanços no Congresso Mundial da Carne, que ocorrerá em outubro em Cuiabá. O evento reunirá representantes de diversos países e será uma oportunidade para mostrar o compromisso do Brasil com a produção responsável e sustentável. O secretário do Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso, César Miranda, enfatizou que o passaporte permitirá a rastreabilidade total da carne, desde o nascimento do bezerro até o abate.
O presidente do Imac, Caio Penido, destacou a importância do projeto, afirmando que ele é uma oportunidade para criar um programa robusto que una sustentabilidade, qualidade e preços competitivos. O objetivo é demonstrar avanços contínuos na produção de carne, sem a necessidade de prazos rígidos, mas com um compromisso de melhoria até dois mil e trinta.
O Congresso Mundial da Carne é um fórum global que discute as expectativas dos consumidores e a produção sustentável de proteínas animais. A edição deste ano deve reunir cerca de quinhentas pessoas e contará com a participação de representantes de países como Estados Unidos, Canadá, Alemanha e China. O evento é visto como uma chance de mostrar ao mundo os avanços da pecuária mato-grossense e a importância do passaporte verde.
Iniciativas como essa são fundamentais para promover a sustentabilidade na pecuária e podem ser apoiadas pela sociedade civil. A união em torno de projetos que visam a melhoria das práticas agrícolas e a proteção ambiental é essencial para garantir um futuro mais sustentável para todos.
Entre 2020 e 2023, o Brasil enfrentou 1.885 desastres climáticos relacionados a chuvas, afetando 80% dos municípios e resultando em danos econômicos de R$ 10,76 bilhões anuais. O estudo da Aliança Brasileira pela Cultura Oceânica destaca o aumento alarmante de mortes e prejuízos, evidenciando a urgência de ações contra o aquecimento global.
Um estudo internacional revelou que microplásticos ingeridos por ratos podem atingir o cérebro rapidamente, resultando em perda de memória e habilidades motoras. Pesquisadores alertam sobre os riscos para humanos.
Indígenas foram contidos com gás de pimenta após invadir o gramado do Congresso Nacional em Brasília, desrespeitando acordo de manifestação. A repressão gerou críticas de parlamentares.
A aprovação do "PL da Devastação" pela Câmara gera forte reação de organizações ambientais, que pedem veto do presidente Lula, alertando para um retrocesso nas políticas de licenciamento ambiental. O projeto, que facilita o licenciamento para empreendimentos agropecuários e reduz a consulta a órgãos como Ibama, é considerado um golpe na proteção ambiental e na justiça climática.
Entre 12 e 17 de maio de 2025, o Ibama conduziu uma queima prescrita no Território Kalunga, em Goiás, utilizando tecnologia aérea para mitigar incêndios e preservar ecossistemas. A operação, em parceria com o Prevfogo e a Coaer, visou áreas de difícil acesso e promete reduzir riscos de grandes incêndios na próxima estiagem.
Baleia-jubarte resgatada em Ubatuba foi novamente libertada após ficar presa em rede de pesca. O Instituto Argonauta coordenou a operação, utilizando técnicas seguras de desenredamento. A baleia, avistada na Praia de Itamambuca, estava com a cabeça envolta em rede, mas foi resgatada com sucesso por mergulhadores. A operação contou com a presença de vários barcos, que foram afastados para garantir a segurança do animal e da equipe.