O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) investe em tecnologia de irrigação e adaptações climáticas, visando a segurança hídrica e a resiliência das comunidades, especialmente com a COP 30 em 2025.
O aumento da frequência de eventos climáticos extremos destaca a urgência de políticas públicas voltadas para a mitigação e adaptação às mudanças climáticas. O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) tem se concentrado em ações que visam reduzir os riscos e os impactos ambientais, com foco em dois conceitos principais: mitigação, que busca diminuir as emissões de gases de efeito estufa, e adaptação, que se refere a medidas que aumentam a resiliência das comunidades frente a desastres naturais.
A adaptação é uma prioridade para o MIDR, especialmente por meio da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec). O ministério investe em infraestrutura resiliente e capacitação para minimizar os danos causados por eventos climáticos extremos. Frederico Seabra, coordenador de Prevenção, Restabelecimento e Programas Estratégicos da Sedec, enfatiza que "a adaptação é essencial para proteger comunidades vulneráveis e garantir que elas possam enfrentar eventos climáticos extremos com o menor impacto possível".
A segurança hídrica é um dos principais desafios no contexto das mudanças climáticas, especialmente na agricultura. O uso de tecnologia de irrigação é uma estratégia crucial para garantir a segurança alimentar no Brasil. Os agricultores estão adotando práticas que promovem o uso eficiente da água, o que não apenas melhora a produtividade, mas também contribui para a mitigação dos impactos ambientais, como a fixação de carbono no solo.
O coordenador-geral de Sustentabilidade de Polos e Projetos de Irrigação do MIDR, Antônio Leite, destaca que a modernização da irrigação é uma prioridade nas políticas públicas. O ministério tem promovido programas que incentivam o uso de tecnologias avançadas, como a irrigação de precisão, que reduz desperdícios e melhora a eficiência no uso da água. Essas iniciativas são fundamentais para garantir a sustentabilidade da agricultura diante das mudanças climáticas.
Além da agricultura, o governo tem implementado projetos de captação e gestão eficiente de recursos hídricos, visando reduzir a vulnerabilidade das populações. Com o aumento da intensidade dos eventos climáticos, fortalecer ações de adaptação e mitigação é urgente para proteger vidas e minimizar prejuízos econômicos e culturais. Essas ações devem ser parte de um conjunto articulado para construir uma sociedade mais resiliente.
O MIDR também se prepara para a COP 30, que ocorrerá em novembro de 2025, em Belém (PA). O evento reunirá líderes mundiais e representantes da sociedade civil para discutir soluções climáticas. A colaboração do MIDR nas medidas de mitigação e adaptação é essencial para enfrentar os desafios climáticos. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos, promovendo iniciativas que garantam a segurança hídrica e a resiliência das comunidades.
Estudo da Technische Universität Dresden indica que a aférese terapêutica pode remover microplásticos do sangue, mas mais pesquisas são necessárias para confirmar a eficácia e a relação com a melhora de sintomas crônicos.
O Brasil se prepara para a COP-30 com compromissos climáticos ambiciosos, enfrentando desafios como desmatamento, queimadas e saneamento básico. Ações urgentes são necessárias para mitigar os impactos ambientais.
O governo liberou R$ 150 milhões do Fundo Amazônia para o "Projeto Manejo Integrado do Fogo", focando no combate a queimadas no Cerrado e Pantanal, pela primeira vez fora da Amazônia Legal. A medida, aprovada pelo Ministério do Meio Ambiente e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, visa fortalecer a estrutura de combate a incêndios em seis estados, respondendo a emergências ambientais.
A Polícia Federal, em colaboração com o Ibama e a FUNAI, destruiu 16 dragas de garimpo ilegal no Vale do Javari, visando proteger comunidades indígenas e ecossistemas ameaçados. A operação Nindaid Isquim, realizada entre 24 de abril e 1º de maio, também coletou informações para futuras investigações sobre líderes e financiadores do garimpo.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, critica a aprovação de projeto no Senado que flexibiliza o licenciamento ambiental, alertando para riscos aos compromissos climáticos do Brasil e acordos internacionais. A proposta inclui renovação automática de licenças para atividades de baixo e médio impacto, levantando preocupações sobre possíveis danos ambientais.
Estudo da USP alerta sobre a vulnerabilidade do Brasil à introdução do vetor Anopheles stephensi, que pode aumentar o risco de malária em áreas urbanas devido ao comércio e transporte marítimo. A pesquisa destaca a necessidade urgente de monitoramento nos portos para evitar a propagação da doença.