Após as tragédias de Brumadinho e Mariana, mineradoras adotam pilhas de rejeito, armazenando 70% dos resíduos da Vale dessa forma. Contudo, falta regulamentação e fiscalização para garantir segurança.
As tragédias de Brumadinho e Mariana, que resultaram na morte de quase 300 pessoas, geraram uma crescente preocupação sobre a segurança das barragens de rejeitos na mineração. Em resposta a esses desastres, as mineradoras estão adotando pilhas de rejeito como alternativa mais segura, com setenta por cento dos rejeitos da Vale armazenados dessa forma. Contudo, a falta de regulamentação adequada para essas estruturas ainda é uma preocupação significativa.
Os rejeitos são o material resultante da lavagem do minério, que pode ser depositado em barragens ou em pilhas. As barragens, que misturam os rejeitos com água, foram proibidas no Brasil após a tragédia de Brumadinho, devido ao seu alto risco de acidentes. Por outro lado, as pilhas de rejeito são formadas pelo material seco, que é drenado e empilhado, apresentando menor potencial de dano em caso de rompimento.
Atualmente, o Brasil possui mais de três mil pilhas de rejeito, sendo 232 exclusivamente de rejeitos, com destaque para a mineração de ferro e ouro, que geram substâncias tóxicas. Dados da Vale indicam que a proporção de rejeitos armazenados em pilhas aumentou de quarenta por cento em 2014 para setenta por cento atualmente. A Samarco, envolvida no rompimento da barragem em Mariana, também adotou a filtragem e empilhamento de cerca de oitenta por cento de seus rejeitos desde 2020.
Embora as pilhas de rejeito sejam consideradas menos perigosas que as barragens, a falta de fiscalização e transparência sobre suas dimensões gera preocupação. O engenheiro Júlio Grillo, ex-superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) de Minas Gerais, destaca que o material seco tende a se acomodar mais rapidamente, mas ainda apresenta riscos devido à umidade residual.
As pilhas de rejeito, apesar de serem mais estáveis que as barragens, carecem de regulamentação e protocolos de fiscalização. O governo federal planeja estabelecer regras até 2026, mas a urgência da situação exige ações imediatas para garantir a segurança das comunidades afetadas pela mineração.
Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos. Projetos que visam a segurança e a recuperação das áreas afetadas pela mineração devem ser estimulados pela sociedade civil, promovendo um ambiente mais seguro e sustentável para todos.
André Clark, da Siemens Energy, ressalta a relevância da COP-30 no Brasil para abordar mudanças climáticas e segurança energética, destacando o papel do país em energias renováveis e a necessidade de adaptação.
A ilha de St. Paul, no mar de Bering, enfrenta um inverno sem gelo marinho, resultando na morte de milhões de aves e caranguejos, colapso da pesca e aumento nos preços dos alimentos. A comunidade local, composta por 338 residentes, luta para sobreviver em meio a mudanças climáticas devastadoras.
A coleta de lixo flutuante no rio Pinheiros aumentou em 21% no 1º semestre de 2025, totalizando 21 mil toneladas. A Secretaria de Meio Ambiente e a Emae intensificam esforços de limpeza na região.
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Neste domingo (1º), manifestações em oito capitais do Brasil expressaram apoio à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e protestaram contra o polêmico PL 2159/2021, que flexibiliza o licenciamento ambiental. Os atos destacaram a insatisfação com a falta de apoio do governo Lula e a desvalorização da ministra no Senado, onde enfrentou ataques. Ambientalistas alertam que o projeto pode agravar a exploração de recursos naturais e comprometer a proteção ambiental.