Um surto de circovírus compromete a reintrodução da ararinha-azul na Bahia, levando o ICMBio a suspender o programa e a Blue Sky a se opor à captura das aves em vida livre. A situação gera tensões entre as partes envolvidas.

Um surto de circovírus atingiu a população de ararinhas-azuis na Bahia, levando à suspensão do programa de reintrodução da espécie, que é uma das mais raras do mundo. A informação foi divulgada pelo Ministério do Meio Ambiente e confirmada pela ONG ACTP (Associação para a Conservação de Papagaios Ameaçados) e pela empresa Blue Sky. Até o momento, quatorze aves foram contaminadas, incluindo um filhote que estava em vida livre.
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) determinou a suspensão das solturas e a captura das ararinhas-azuis para testes, visando proteger a saúde da população. A Blue Sky, no entanto, se opõe à captura, alegando falta de autorização e espaço para os animais, além de afirmar que isso poderia causar estresse e até morte das aves.
Especialistas, como Luís Fábio Silveira, curador da seção de aves do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (USP), defendem que a captura é essencial em casos de surtos de doenças. Ele destaca que o circovírus não foi detectado em aves de vida livre antes da reintrodução, sugerindo que o surto pode ter origem na população em cativeiro.
O circovírus provoca a doença do bico e das penas, que é crônica e fatal na maioria dos casos. A veterinária Alice Soares de Oliveira ressalta que a falta de controle sanitário na entrada das ararinhas-azuis no Brasil pode ter contribuído para a disseminação do vírus. Ela critica a posição da Blue Sky, afirmando que o risco de contaminação é maior do que o de ferir as aves durante a captura.
O programa de reintrodução da ararinha-azul enfrenta desafios adicionais, incluindo disputas entre a ACTP, a Blue Sky e o governo brasileiro. O ICMBio identificou transações comerciais inadequadas envolvendo a venda de ararinhas-azuis, o que deteriorou a relação entre as partes. A ACTP foi acusada de cobrar valores exorbitantes por aves, levantando preocupações sobre a ética do projeto.
Com apenas trezentas e vinte e oito ararinhas-azuis restantes no mundo, a situação é crítica. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que garantam a sobrevivência dessa espécie ameaçada. Mobilizações e ações coletivas podem fazer a diferença na proteção das ararinhas-azuis e na preservação de seu habitat natural.

A Korin, especializada em ovos e frangos orgânicos, planeja dobrar sua produção de bioinsumos, atualmente em 1,3 milhão de litros, visando crescimento no Brasil antes da internacionalização. A empresa, sob a liderança de Sérgio Homma, investe em pesquisa e desenvolvimento, com 16% a 17% do faturamento anual direcionados a essa área. O biofertilizante Bokashi é seu principal produto, representando 80% da receita. Apesar da alta nos custos, a Korin projeta um crescimento de 5% a 10% na safra atual e uma expansão significativa até 2027.
Ibama inaugura base de combate a incêndios florestais na Terra Indígena Las Casas, no Pará, operada por brigadistas indígenas, promovendo a gestão ambiental e o diálogo intercultural. A estrutura é um avanço na proteção da Amazônia.

Perdas de energia elétrica na América Latina atingem 17% ao ano, segundo o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), impactando emissões de CO2 e exigindo investimentos urgentes em infraestrutura.

Após o desabamento do Aterro Sanitário Ouro Verde em Padre Bernardo (GO), a Secretaria de Meio Ambiente de Goiás anunciou o desvio do córrego Santa Bárbara e a remoção de 42 mil metros cúbicos de lixo. A empresa Ouro Verde se comprometeu a colaborar com as autoridades na recuperação ambiental.

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) deve aprovar o aumento da mistura de etanol na gasolina para 30% e do biodiesel no diesel para 15%, com impactos positivos na economia e no meio ambiente. A medida pode reduzir o preço da gasolina em até R$ 0,13 por litro e aumentar a demanda por soja e biodiesel, promovendo empregos e renda na agricultura familiar.

A caminhada noturna na trilha da Pedra Grande, no Parque Estadual da Cantareira, oferece uma experiência única de conexão com a natureza em São Paulo. O evento mensal, que inicia ao entardecer, permite aos participantes apreciar o pôr do sol e a transição da floresta para a noite, com guias especializados. O percurso de oito quilômetros, de dificuldade média, é acessível a pessoas com preparo físico moderado e custa a partir de R$ 75. Além da trilha, os visitantes têm acesso ao Museu Florestal Octávio Vecchi, ampliando a experiência.