O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) deve aprovar o aumento da mistura de etanol na gasolina para 30% e do biodiesel no diesel para 15%, com impactos positivos na economia e no meio ambiente. A medida pode reduzir o preço da gasolina em até R$ 0,13 por litro e aumentar a demanda por soja e biodiesel, promovendo empregos e renda na agricultura familiar.
O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) deve aprovar, nesta quarta-feira, 25 de junho, o aumento da mistura obrigatória de etanol anidro na gasolina, de 27% para 30%, e de biodiesel no diesel comum, de 14% para 15%. A medida, que já possui respaldo técnico, será ratificada pelos ministros do colegiado. Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), a implementação do E30 pode resultar em uma redução de até R$ 0,13 por litro no preço da gasolina, além de evitar a importação de 760 milhões de litros anuais do combustível.
A elevação da mistura de etanol deve impulsionar a demanda por esse biocombustível, conforme um estudo realizado pelo MME em parceria com o Instituto Mauá de Tecnologia (IMT). André Lavor, CEO e cofundador da Binatural, destacou que o aumento da mistura obrigatória do biodiesel representa menos emissões e mais empregos, beneficiando milhares de famílias da agricultura familiar. O biodiesel movimenta uma cadeia produtiva significativa, envolvendo diversas entidades do setor.
A nova legislação, parte do marco legal da Lei do Combustível do Futuro, sancionada em outubro de 2024, permite que a mistura de etanol anidro na gasolina chegue até 35% e do biodiesel no diesel até 25%. Desde março de 2022, a mistura de biodiesel no diesel está em 14%. O setor pressionou por esse aumento, que agora se concretiza com a aprovação do B15.
Com a nova medida, a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) projeta que o consumo de soja no Brasil aumentará de seis milhões de toneladas em 2025 para 11,1 milhões de toneladas em 2030. Essa mudança também deve impactar a projeção de esmagamento de soja, que deve crescer de 31 milhões de toneladas em 2024 para 55,8 milhões de toneladas em 2030.
O processo de esmagamento da soja, que transforma os grãos em óleo e farelo, deverá acompanhar esse aumento na demanda. Durante o esmagamento, os grãos são separados da casca, prensados em flocos e embebidos em solvente para a extração do óleo bruto. O material restante é seco e moído para gerar o farelo de soja, utilizado principalmente como ração animal.
A produção de biodiesel no Brasil deve mais que dobrar nos próximos anos, passando de oito bilhões de litros em 2024 para 16,9 bilhões de litros em 2030. Esse crescimento acompanha o aumento gradual da mistura de biodiesel no diesel e a crescente demanda por combustíveis sustentáveis. Nessa situação, nossa união pode ajudar a fortalecer iniciativas que promovam a sustentabilidade e o desenvolvimento da agricultura familiar.
O fim de semana no Brasil será marcado por chuvas intensas no Norte e Nordeste, especialmente na Bahia, enquanto o Centro-Sul enfrentará frio e tempo seco, com mínimas abaixo de 14°C. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alertas para riscos de alagamentos e quedas de energia.
Ministério da Integração se reúne com líderes do Polo de Ibiapaba para discutir expansão hídrica. A construção de barragens pode triplicar a área irrigada, promovendo desenvolvimento sustentável.
Ibama promoveu a ação "Sala Verde EducaPantanal Itinerante" em escolas ribeirinhas, envolvendo 96 crianças em atividades sobre incêndios florestais e plantio de mudas nativas, fortalecendo a educação ambiental na região.
Um estudo recente revela que a extinção em massa do Permiano-Triássico, há 252 milhões de anos, foi exacerbada pela perda de florestas tropicais, resultando em um estado de superestufa por cinco milhões de anos. Essa pesquisa destaca a importância dos biomas tropicais para o equilíbrio climático e alerta sobre os riscos de colapsos ecológicos em resposta a mudanças climáticas rápidas.
Estudo do Boston Consulting Group aponta que o Brasil pode se tornar líder global em metais de baixo carbono, atraindo até US$ 3 trilhões em investimentos até 2050 e reduzindo emissões na indústria.
A Floresta Nacional de Brasília (Flona) se destaca como um refúgio para atividades ao ar livre, atraindo cerca de oitenta mil visitantes anualmente, com trilhas melhoradas e infraestrutura acessível. Os taguatinguenses valorizam a Flona, que abrange 5,6 mil hectares e é vital para o abastecimento de água do Distrito Federal. Com cinco trilhas, incluindo a Sucupira, de 36 quilômetros, o local se tornou mais seguro e convidativo, promovendo saúde e lazer.