Ibama inaugura base de combate a incêndios florestais na Terra Indígena Las Casas, no Pará, operada por brigadistas indígenas, promovendo a gestão ambiental e o diálogo intercultural. A estrutura é um avanço na proteção da Amazônia.
Belém/PA (26 de junho de 2025) - O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) deu um passo importante na proteção dos biomas brasileiros ao inaugurar uma nova base de combate a incêndios florestais na Terra Indígena Las Casas, em Pau D’Arco, no Pará. A cerimônia de inauguração ocorreu em 20 de junho, durante o encerramento do Curso de Formação de Brigadistas do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), em parceria com a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).
A nova base será operada por brigadistas indígenas que foram capacitados pelo Prevfogo. Este espaço funcionará como um ponto estratégico para o combate a incêndios florestais e também servirá como centro de apoio logístico e de educação ambiental nas áreas vizinhas. Durante o evento, lideranças indígenas e representantes do Ibama e da Funai enfatizaram a importância do Manejo Integrado do Fogo em áreas vulneráveis.
A escolha da Terra Indígena Las Casas para a instalação da base se deve ao histórico de incêndios florestais na região e à necessidade crescente de ações estruturantes e permanentes. A nova estrutura se tornará um ponto de referência para a vigilância ambiental e promoverá o diálogo intercultural entre ciência e conhecimento tradicional.
Mais do que uma unidade operacional, a base em Pau D’Arco simboliza a conexão entre a floresta e aqueles que a protegem, unindo políticas públicas e saberes ancestrais. Essa aliança é fundamental para a preservação da Amazônia, um bioma que enfrenta constantes ameaças.
O fortalecimento da gestão ambiental por meio da participação indígena é um passo essencial para garantir a proteção dos territórios e a sustentabilidade das práticas de manejo. A atuação conjunta entre o Ibama e a Funai demonstra um compromisso com a valorização do conhecimento tradicional e a promoção de ações efetivas contra os incêndios florestais.
Nesta situação, a união da sociedade civil pode ser decisiva para apoiar iniciativas que visem a proteção do meio ambiente e o fortalecimento das comunidades indígenas. Projetos que promovam a educação ambiental e a capacitação de brigadistas podem fazer a diferença na preservação da Amazônia e na luta contra os incêndios florestais.
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A Organização Meteorológica Mundial confirmou que 2024 é o ano mais quente já registrado, superando 1,5ºC em relação ao período pré-industrial. Municípios brasileiros carecem de soluções acessíveis.
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