O Programa BioRegio do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) busca impulsionar a bioeconomia na Amazônia, promovendo inovação e sustentabilidade. O programa será destacado na COP30, em 2025, em Belém, visando atrair investimentos e gerar empregos.

O Brasil está se destacando na bioeconomia como uma alternativa sustentável para o desenvolvimento econômico e social. O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) prioriza essa área por meio do Programa Bioeconomia e Desenvolvimento Regional Sustentável (BioRegio), que combina inovação, tecnologia e preservação ambiental. O programa foca especialmente na Amazônia e na faixa de fronteira, buscando diversificar atividades produtivas e apoiar o empreendedorismo sustentável.
O BioRegio visa transformar a biodiversidade brasileira em oportunidades econômicas. O coordenador-geral de Gestão do Território do MIDR, Vitarque Coêlho, afirma que o programa cria condições para mudar a realidade local, promovendo inovação e geração de emprego e renda. Um dos principais objetivos é a criação de centros de bioeconomia e biotecnologia, que conectam universidades, empresas e governos para desenvolver produtos de alto valor agregado, como fitoterápicos e biocosméticos.
O secretário Nacional de Desenvolvimento Regional e Territorial, Daniel Fortunato, destaca a abordagem territorial e integrada do programa. A Rota do Pescado, por exemplo, é um eixo estratégico para estruturar a cadeia produtiva do setor no Amapá e em toda a Amazônia. O compromisso é promover um desenvolvimento regional equilibrado, gerando renda e ampliando oportunidades, ao mesmo tempo que se garante a sustentabilidade dos recursos naturais.
A bioeconomia também será um tema central na COP30, que ocorrerá em 2025 em Belém (PA). O evento reforçará o papel do Brasil como referência mundial na transição para um modelo de desenvolvimento sustentável. Os resultados esperados incluem a atração de investimentos, a geração de empregos e a melhoria da qualidade de vida das populações locais, além da redução das desigualdades sociais.
Vitarque Coêlho ressalta que o BioRegio representa uma oportunidade única de alinhar inovação tecnológica, conservação ambiental e desenvolvimento regional. O programa busca não apenas a preservação dos recursos naturais, mas também a criação de um ambiente propício para o crescimento econômico sustentável nas regiões mais vulneráveis do país.
Iniciativas como essa precisam do apoio da sociedade civil para prosperar. A união em torno de projetos que promovam a bioeconomia pode fazer uma diferença significativa na vida das comunidades locais, garantindo que a biodiversidade brasileira se transforme em um motor de desenvolvimento sustentável e inclusão social.

Ibama multa a Equatorial em R$ 175 mil por mortes de bugios-ruivos em Porto Alegre e Viamão, exigindo medidas para proteger a fauna local após denúncias de mutilações e mortes em redes elétricas.

Mariângela Hungria, da Embrapa Soja, será premiada em outubro com o Prêmio Mundial de Alimentação 2025, destacando seu trabalho com microrganismos como fertilizantes em 15 milhões de hectares no Brasil. A pesquisa enfrenta desafios como financiamento instável e desigualdades regionais, mas é crucial para a sustentabilidade agrícola e o futuro do setor, que pode alcançar R$ 45 bilhões até 2032. O apoio governamental e melhores condições de trabalho são essenciais para atrair jovens pesquisadores.

A Corte Interamericana de Direitos Humanos publicou a Opinião Consultiva 32, exigindo que Estados protejam direitos humanos frente às mudanças climáticas, com foco em grupos vulneráveis e participação cidadã.

O projeto do novo Centro de Treinamento do Santos, financiado pelo pai do jogador Neymar, ameaça 90 mil m² de vegetação nativa da Mata Atlântica e enfrenta forte oposição de moradores e ONGs. A construção, que não possui licenciamento ambiental, é vista como um retrocesso à preservação do bioma, já que a área é remanescente do Parque Estadual Xixová-Japuí. A resistência da comunidade e a falta de consulta pública levantam preocupações sobre os impactos ambientais.

Prefeitura do Rio e ICMBio firmam parceria para revitalizar o Parque Nacional da Tijuca, com foco em segurança, infraestrutura e conservação. Iniciativas incluem asfalto, aumento de guardas e melhorias na drenagem.

A plataforma "Chico Vive" do Estúdio Escarlate visa revitalizar o legado de Chico Mendes com um longa-metragem, um documentário e um prêmio para jovens líderes ambientais. A CEO Joana Henning destacou o acesso exclusivo ao acervo de Adrian Cowell, que inclui registros históricos da Amazônia. O prêmio ocorrerá em 23 de outubro, reunindo importantes figuras do meio ambiental e cultural.