O BNDES aprovou R$ 345 milhões para a Hermasa, visando construir 60 balsas e dois empurradores fluviais que podem reduzir em até 88,4% as emissões de CO2. O investimento, que gera 355 empregos, reforça a marinha mercante e a descarbonização.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou, no dia 28 de julho, a aprovação de um financiamento de R$ 345 milhões para a empresa de logística Hermasa. O recurso será destinado à construção de sessenta balsas e dois empurradores fluviais, com o objetivo de promover a descarbonização do transporte fluvial no Brasil. As novas embarcações têm potencial para reduzir em até 88,4% as emissões anuais de CO2, principalmente pela diminuição do número de viagens e pela possibilidade de uso de biodiesel.
As balsas serão construídas em estaleiros da região Norte do país, com a produção de quarenta e seis balsas graneleiras do modelo Box, com capacidade de até 2.390 toneladas, e quatorze do modelo Raked, com capacidade de 2.200 toneladas. O BNDES estima que o projeto irá gerar 355 empregos na área do corredor logístico que abrange os rios Madeira e Amazonas, onde a Hermasa atua, sendo controlada pelo grupo agrícola Amaggi.
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou que a aquisição das novas embarcações está alinhada com as expectativas de crescimento das exportações de grãos na região Norte nos próximos dez anos. Esse crescimento é resultado da ênfase que o governo do presidente Lula tem dado ao agronegócio e ao desenvolvimento regional. A capacidade de carga das novas embarcações deve aumentar em cerca de 35%, o que contribuirá para a redução do número de viagens necessárias.
O investimento total, que pode alcançar R$ 384 milhões, será financiado com recursos do Fundo da Marinha Mercante (FMM), criado em mil novecentos e cinquenta e oito para desenvolver a indústria naval. Os recursos do FMM provêm de uma taxa sobre o frete, que incide principalmente sobre importações. O BNDES também ressaltou que o crédito visa fortalecer a marinha mercante nacional, uma das promessas do governo atual.
Desde o início de 2023, o governo já priorizou quase R$ 70 bilhões em recursos do FMM para projetos na indústria naval, um valor três vezes maior do que o aprovado entre dois mil e dezenove e dois mil e vinte e dois, que foi de R$ 22,7 bilhões. O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou que essa mudança reflete a nova abordagem do governo em relação ao setor.
Além disso, o financiamento faz parte da iniciativa BNDES Azul, que visa a descarbonização da frota naval e da infraestrutura portuária. Projetos como o da Hermasa são fundamentais para a sustentabilidade do transporte fluvial no Brasil. A união da sociedade civil pode ser um grande impulso para iniciativas que buscam promover a inovação e a sustentabilidade na indústria naval.

O embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30, alertou que os altos preços dos hotéis em Belém podem comprometer a presença de delegações, afetando a legitimidade das negociações climáticas. Países pedem alternativas.

O projeto Amazônia Live – Hoje e Sempre promoverá um grande evento em Belém, com Ivete Sangalo como atração principal, visando a conscientização ambiental antes da COP 30. O evento ocorrerá no dia 20 de setembro, no estádio do Mangueirão, e contará com artistas como Viviane Batidão e Lambateria Baile Show. Os ingressos serão gratuitos, e a iniciativa busca destacar a importância da Amazônia em um ano crucial para o meio ambiente.

O cerrado brasileiro registrou uma queda de 20% nos alertas de desmatamento, enquanto a Amazônia teve a segunda menor área destruída desde 2015, apesar de um leve aumento. Dados do Deter mostram avanços na proteção ambiental.

Um novo projeto de energia solar promete aumentar a eficiência em trinta por cento e reduzir custos em vinte por cento, com implementação prevista em diversas cidades até o final do próximo ano. Essa iniciativa surge em um contexto de crescente foco em energias renováveis para combater as mudanças climáticas.

Ibama e Polícia Federal apreendem embarcação que perseguiu baleias-franca em Florianópolis, resultando em multa de R$ 12,5 mil e suspensão do uso do barco até novembro. A ação visa proteger a espécie ameaçada.

A criação da Agência Nacional de Proteção da Natureza é proposta para garantir a restauração florestal no Brasil, essencial para a sustentabilidade e combate à crise climática. A iniciativa busca alinhar interesses privados e públicos, promovendo a colaboração entre viveiros e regulamentando a restauração ecológica.