Um filhote de rolinha-do-planalto nasceu em cativeiro pela primeira vez no Parque das Aves, em Foz do Iguaçu, como parte de um projeto de conservação da espécie criticamente ameaçada. A iniciativa, que envolve parcerias com a Save Brasil e o ICMBio, visa garantir a sobrevivência da ave, que possui apenas cerca de 20 indivíduos na natureza. O sucesso da reprodução em cativeiro representa um avanço significativo para o manejo da espécie e a possibilidade de reintrodução no habitat natural.

Um filhote de rolinha-do-planalto, ave endêmica do cerrado brasileiro, nasceu em cativeiro pela primeira vez no Parque das Aves, em Foz do Iguaçu, no dia 12 de agosto de 2025. Este evento é parte de um projeto de conservação que visa garantir a sobrevivência da espécie, que está criticamente ameaçada na natureza. O nascimento é resultado de uma colaboração entre o zoológico, a organização ambientalista Save Brasil e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
A rolinha-do-planalto, conhecida por seus olhos vibrantes e plumagem castanha, foi redescoberta em 2015 após mais de setenta anos sem registros. O ornitólogo Rafael Bessa a encontrou em Botumirim, Minas Gerais, onde a população conhecida é de apenas cerca de vinte indivíduos. Desde então, esforços têm sido feitos para proteger a espécie e seu habitat, que enfrenta sérios riscos devido ao desmatamento e à expansão do agronegócio.
Em 2017, a Save Brasil adquiriu uma área de seiscentos hectares para criar uma reserva, e em 2018, essa área foi ampliada para quase trinta e seis mil hectares, formando o Parque Estadual de Botumirim. Essa proteção permitiu estudos mais aprofundados sobre a ecologia da rolinha-do-planalto, que se alimenta principalmente de sementes e insetos encontrados no solo do cerrado.
Com o objetivo de criar uma "população de segurança" em cativeiro, ovos da rolinha-do-planalto foram levados para o Parque das Aves em 2023 e 2024. O sucesso do nascimento do filhote representa um avanço significativo para o manejo da espécie em programas de conservação a longo prazo, conforme destaca o ornitólogo Luís Fábio Silveira, curador do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo.
Para garantir o bem-estar do filhote, o Parque das Aves reproduziu as condições naturais do cerrado mineiro, incluindo um piso aquecido e vegetação típica da região. A alimentação do filhote foi cuidadosamente adaptada, com a equipe do parque monitorando seu desenvolvimento de perto, inclusive utilizando câmeras para vigilância noturna.
O projeto de conservação da rolinha-do-planalto é um exemplo de como a união de esforços pode trazer resultados positivos. A continuidade desse trabalho depende do apoio da sociedade civil, que pode contribuir para a proteção de espécies ameaçadas e a preservação do meio ambiente. Juntos, podemos fazer a diferença e garantir que aves como a rolinha-do-planalto tenham um futuro seguro.

Estudo revela que, apesar da estiagem e perfuração de poços clandestinos, os níveis de água subterrânea na Bacia do Paranapanema permanecem estáveis, destacando a resiliência hídrica da região. O geólogo Rodrigo Manzione e sua equipe utilizam dados de satélites para monitorar e mapear essas reservas, enfatizando a importância de uma gestão integrada dos recursos hídricos.

Um mutirão de limpeza na Ilha Grande, promovido pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e a ONG Somos Natureza, removeu 242 quilos de lixo, incluindo resíduos de outros países. Voluntários internacionais participaram da ação, que destaca a poluição marinha e a importância da conservação ambiental.

O Brasil registrou um aumento de 141% na frota de ônibus elétricos, com 306 novos veículos em 2025. São Paulo e Curitiba lideram a transição, visando descarbonização e investimentos significativos.

A Grande São Paulo enfrenta, pela primeira vez em 2025, um alerta vermelho de incêndio, devido à baixa umidade e altas temperaturas. A Defesa Civil destaca que a umidade pode cair para 20%, aumentando o risco de queimadas.

Paulo Alvarenga, CEO da ThyssenKrupp na América do Sul, enfatiza a complexidade da descarbonização industrial e o compromisso da empresa em neutralizar suas emissões até 2045, investindo em hidrogênio verde. A transição energética é crucial para evitar o colapso climático, envolvendo não apenas questões ambientais, mas também econômicas e geopolíticas.

A Rio Climate Action Week, de 23 a 29 de agosto, abordará a atuação do Legislativo na crise climática, destacando preocupações com a nova lei de licenciamento ambiental e a exclusão do setor agropecuário do mercado de carbono.