A Ambipar desenvolveu o Ambiálcool, um etanol sustentável feito de restos de alimentos, com desempenho semelhante ao etanol convencional, mas ainda não disponível para venda. A iniciativa visa transformar resíduos alimentares em combustível, contribuindo para a sustentabilidade e aproveitamento de insumos descartados.
O Brasil está prestes a vivenciar uma nova era no uso de etanol como combustível, com a introdução do Ambiálcool, um etanol sustentável produzido a partir de restos de alimentos. Desenvolvido pela Ambipar, a iniciativa visa transformar resíduos da indústria alimentícia em um combustível inovador e eficiente. Embora o produto tenha mostrado desempenho semelhante ao etanol convencional em testes, ele ainda não está disponível para comercialização.
O Ambiálcool é resultado de um processo que utiliza materiais que, de outra forma, seriam descartados, como balas, chocolates e outros produtos alimentícios. Gabriel Estevam, diretor corporativo de pesquisa e inovação da Ambipar, destacou que a cada quinhentas toneladas de matéria-prima, é possível gerar cerca de trezentos mil litros de etanol. Essa abordagem não apenas reduz o desperdício, mas também contribui para uma matriz energética mais sustentável.
Os testes realizados pela Autoesporte com um Citroën Basalt mostraram que o consumo do Ambiálcool é ligeiramente inferior ao do etanol convencional, mas a diferença é mínima. O desempenho em aceleração e retomadas também foi comparável, com apenas pequenas variações. O piloto de testes, Alexandre Silvestre, não percebeu diferenças significativas entre os combustíveis, ressaltando que o carro se comportou de maneira semelhante em ambas as situações.
O etanol produzido pela Ambipar possui até noventa e cinco por cento de pureza e é utilizado atualmente para abastecer a frota da empresa em Nova Odessa, São Paulo. Apesar de ser compatível com veículos flex e a álcool, a Ambipar ainda não planeja a venda do produto no curto prazo. A empresa busca parcerias para expandir sua capacidade produtiva e transformar mais resíduos em combustível.
O preço do Ambiálcool é estimado em torno de R$ 4,27 por litro, similar ao praticado nos postos de gasolina. A Ambipar ainda não recebeu incentivos governamentais, mas planeja vender créditos de carbono para ajudar a subsidiar o custo do combustível. Essa inovação pode ser um passo importante para o Brasil, que já possui uma longa história com o etanol, desde o programa Proálcool na década de setenta.
Projetos como o Ambiálcool têm o potencial de transformar a maneira como lidamos com resíduos e energia. A união da sociedade civil pode impulsionar iniciativas que busquem soluções sustentáveis e inovadoras. Ao apoiar essas causas, podemos contribuir para um futuro mais verde e eficiente, aproveitando o que antes era considerado lixo para criar novas oportunidades.
Agentes da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) prenderam 20 pessoas em um campeonato ilegal de canto de pássaros em Nova Iguaçu, onde aves nativas foram resgatadas em condições de maus-tratos. A operação resultou na apreensão de aves sem anilhas e em gaiolas pequenas, evidenciando a caça ilegal. As aves serão tratadas e reintegradas à natureza.
GDF investe R$ 240 milhões em drenagem urbana, com 32 das 40 lagoas concluídas e o lançamento do Drenar DF, visando prevenir alagamentos e erosões na cidade.
Uma pesquisa recente revela que o zooplâncton, ao migrar para as profundezas do Oceano Antártico, retém carbono equivalente às emissões de 55 milhões de carros, desafiando sua subvalorização ecológica. Cientistas alertam para as ameaças que esses organismos enfrentam devido ao aquecimento global e à pesca comercial.
O PL 2.159, aprovado no Senado, facilita o licenciamento ambiental por autodeclaração, levantando preocupações sobre dados imprecisos e riscos ambientais, segundo especialistas. A falta de governança e fiscalização pode impactar negativamente as exportações brasileiras.
A empresa Ouro Verde, após o colapso de seu lixão em junho, foi multada em R$ 37,5 milhões e enfrenta a necessidade de 4 mil viagens para limpar a contaminação que alcançou o Rio Maranhão. A Justiça Federal ordenou o fechamento do local, que operava em área de preservação, apesar da oposição do Ministério Público. Cidades como Teresina, Goiânia e Manaus estão sob risco semelhante e devem adotar aterros sanitários conforme a Lei de Resíduos do Solo.
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