Microplásticos, partículas plásticas de até 1 mm, foram encontrados em tecidos humanos, levantando preocupações sobre doenças respiratórias e neurodegenerativas. A ciência busca soluções, mas ações individuais são essenciais.

Microplásticos são partículas plásticas de tamanho entre 1 e 1000 micrômetros (µm), que se originam da degradação de plásticos maiores. Recentemente, estudos detectaram a presença dessas partículas em tecidos humanos, como pulmões e fezes, levantando preocupações sobre seus efeitos na saúde, incluindo doenças respiratórias e neurodegenerativas. A detecção de microplásticos exige técnicas sofisticadas, uma vez que essas partículas se dispersam facilmente pelo ar, água e organismos vivos.
Esses fragmentos plásticos se formam a partir de diversos tipos de plásticos, como polietileno tereftalato (PET) e poliéster, que se quebram devido à exposição ao sol, calor e atrito. Além disso, produtos de higiene pessoal e a lavagem de roupas sintéticas contribuem significativamente para a liberação de microfibras no meio ambiente. O desgaste de pneus também é uma fonte importante de microplásticos, que acabam nos sistemas de esgoto e, consequentemente, nos corpos d'água.
A presença de microplásticos não se limita aos oceanos, mas se estende a ambientes aquáticos, terrestres e até atmosféricos. A água, ao circular entre diferentes ambientes, transporta essas partículas, que podem afetar a saúde humana de maneiras ainda pouco compreendidas. A exposição contínua a microplásticos pode estar relacionada a uma série de problemas de saúde, incluindo distúrbios respiratórios e digestivos, além de potenciais impactos no sistema nervoso.
Estudos recentes revelaram microplásticos em amostras de tecido pulmonar humano e em fezes, com a presença de polímeros como polipropileno (PP) e poliestireno (PS). A interação de microplásticos com proteínas do sistema nervoso, como a α-sinucleína, pode estar associada ao desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, como a Doença de Parkinson. Além disso, a presença de microplásticos em placentas humanas levanta preocupações sobre os efeitos em fetos e gestantes.
A ciência busca soluções para o problema dos microplásticos, com pesquisas focadas em métodos de remoção em estações de tratamento de água e esgoto. Embora algumas tecnologias consigam remover até 98% das partículas, as menores, especialmente os nanoplásticos, continuam a representar um desafio. Métodos como oxidação avançada e fotocatálise estão sendo explorados como alternativas promissoras para a degradação de microplásticos.
Enquanto a pesquisa avança, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para reduzir a poluição por microplásticos. Ações simples, como o descarte correto de resíduos e a participação em campanhas de limpeza, podem fazer uma diferença significativa. A união da comunidade pode impulsionar iniciativas que visem a proteção do meio ambiente e a saúde pública, contribuindo para um futuro mais sustentável.

A América Latina encerrou todos os planos para novas usinas termelétricas a carvão, com o cancelamento de projetos no Brasil e Honduras, segundo a Global Energy Monitor. Essa mudança sinaliza um avanço em direção a fontes de energia mais limpas.

Um estudo internacional revelou que microplásticos ingeridos por ratos podem atingir o cérebro rapidamente, resultando em perda de memória e habilidades motoras. Pesquisadores alertam sobre os riscos para humanos.

Ibama inaugura Ponto de Entrega Voluntária em Boa Vista (RR) para descarte correto de pilhas e baterias, combatendo a poluição e promovendo a logística reversa. A iniciativa visa proteger o meio ambiente e a saúde pública.

A Prefeitura de São Paulo lançou o Pacote Verde, que inclui o plantio de 120 mil árvores e a modernização da frota de coleta de resíduos com veículos menos poluentes. O investimento totaliza R$ 40 bilhões em iniciativas sustentáveis.

A erosão costeira em Atafona, Rio de Janeiro, ameaça a região, com 500 edifícios submersos e previsão de aumento do nível do mar em até 21 cm até 2050, segundo a ONU. A comunidade luta contra essa realidade.

O Cerrado, bioma rico em biodiversidade, ganha destaque em Brasília com o aumento do interesse por plantas alimentícias não convencionais (PANCs), como ora-pro-nóbis e taioba, que promovem segurança alimentar e recuperação do solo.