A ilha Gardí Sugdub, no Caribe panamenho, enfrenta a submersão devido à mudança climática, resultando na migração de 1.200 indígenas gunas para o bairro Isber Yala, enquanto os que ficaram lidam com a solidão e a deterioração da infraestrutura.
Gardí Sugdub, uma pequena ilha no Caribe panamenho, enfrenta a iminente submersão devido à mudança climática, resultando na migração de seus habitantes indígenas gunas. Aproximadamente 1.200 gunas foram relocados para o novo bairro Isber Yala, enquanto os que permaneceram na ilha lidam com a solidão e a deterioração da infraestrutura local, como a escola e o posto de saúde.
O silêncio tomou conta de Gardí Sugdub, que antes era repleto de risos infantis. Delfino Davies, proprietário de um pequeno museu na ilha, expressa sua tristeza com a situação: "Tudo ficou tão silencioso quanto uma ilha morta". As escolas estão vazias e muitas casas estão trancadas, refletindo a realidade da migração forçada.
Mayka Tejada, uma das poucas que decidiu ficar, relata sua solidão e a ausência de sua família, que se mudou para Isber Yala. O novo bairro, a 15 minutos de barco da ilha, oferece melhores condições de vida, com casas de concreto e infraestrutura adequada, contrastando com a precariedade de Gardí Sugdub.
Luciana Pérez, que também optou por permanecer, acredita que a ilha não está afundando, desafiando as previsões científicas. Contudo, especialistas, como Steven Paton do Instituto Smithsoniano de Pesquisas Tropicais, alertam que a maioria das ilhas de Guna Yala não resistirá ao aumento do nível do mar, que deve subir cerca de oitenta centímetros até o final do século.
As condições de vida em Isber Yala são significativamente melhores, com acesso a água potável e eletricidade. No entanto, a migração não resolveu todos os problemas. O posto de saúde permanece em ruínas em Gardí Sugdub, dificultando o acesso a cuidados médicos para os que ficaram. O médico John Smith lamenta a diminuição no número de consultas devido à distância.
Enquanto a comunidade se prepara para celebrar o primeiro aniversário de Isber Yala, a preocupação com o futuro das ilhas persiste. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que ajudem a preservar a cultura e a vida dos gunas, que enfrentam desafios sem precedentes em sua história.
Ibama e Polícia Ambiental da Paraíba apreendem 85 aves silvestres em operação contra tráfico em João Pessoa. Infratores responderão por crimes ambientais e as aves serão reabilitadas.
Uma emenda ao projeto de lei 2159/2021 foi aprovada no Senado, facilitando o desmatamento na Mata Atlântica ao revogar exigências do Ibama e permitir que municípios autorizem desmate sem estrutura adequada. O Ministério do Meio Ambiente e ONGs consideram a proposta inconstitucional e temem que ela aumente a destruição do bioma.
O Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, em Minas Gerais, foi declarado Patrimônio Mundial Natural pela UNESCO, destacando sua biodiversidade e a importância das comunidades locais na conservação. A decisão, anunciada durante a 47ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial em Paris, foi celebrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O parque, com mais de 56.500 hectares e 200 cavernas, abriga espécies ameaçadas e vestígios arqueológicos de até 12 mil anos. O reconhecimento reafirma o esforço das comunidades na proteção da biodiversidade, garantindo um legado para o futuro.
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Brigadistas voluntários no Distrito Federal enfrentam incêndios florestais crescentes, com 18.794 ocorrências em 2023, destacando a urgência da preservação ambiental e a saúde mental dos envolvidos. Esses heróis anônimos, como Lucas Queiroz e Raquel Noronha, dedicam-se incansavelmente ao combate ao fogo, enfrentando condições extremas e sem remuneração, enquanto a educação ambiental se torna essencial na prevenção de queimadas.
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