Mais de 600 toneladas de alimentos apreendidos na fronteira Brasil-Paraguai foram convertidas em biometano, abastecendo veículos da Usina de Itaipu e promovendo energia limpa. A iniciativa reutiliza produtos irregulares e vencidos, contribuindo para a descarbonização do transporte no Brasil.
Mais de seiscentas toneladas de alimentos apreendidos pela Receita Federal na fronteira entre Brasil e Paraguai foram convertidas em biometano, que abastece veículos da Usina de Itaipu, em Foz do Iguaçu, Paraná. Essa iniciativa reaproveita produtos vencidos ou irregulares que seriam descartados, gerando energia limpa. A maioria dos itens apreendidos entrou no Brasil por contrabando ou descaminho, e a Receita Federal afirma que esses produtos só são utilizados se não forem adequados para consumo humano.
Os alimentos transformados em biometano incluem feijão, milho, café, azeite, vinho, farinha, leite em pó e cacau, provenientes de apreensões realizadas pela Receita Federal, Polícia Federal e Ministério da Agricultura. O processo ocorre em um biodigestor operado pelo Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás), onde a decomposição da matéria orgânica gera biogás, que é purificado e convertido em biometano.
A produção média diária é de duzentos metros cúbicos de biogás e cem metros cúbicos de biometano, suficiente para abastecer até dez veículos por dia. Desde o início das operações em dois mil e dezessete, a usina já produziu mais de quarenta e um mil metros cúbicos de biometano, permitindo a realização de quatrocentos e oitenta e quatro mil quilômetros. O biometano é considerado uma alternativa eficaz para reduzir as emissões de carbono no setor de transporte, que representa dezesseis por cento das emissões de gases de efeito estufa no Brasil.
O diretor de Estratégias de Mercado do CIBiogás, Felipe Marques, destaca que o biometano tem uma intensidade de carbono de apenas 8,35 gCO₂eq/MJ, um dos menores entre os combustíveis utilizados no país. A produção de biometano deve crescer significativamente, passando de um milhão e seiscentos mil para até sete milhões de metros cúbicos por dia até dois mil e vinte e nove, conforme apresentado na 30ª Fenasucro & Agrocana, feira mundial da bioenergia.
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) já autorizou doze usinas de biometano e outras trinta e cinco estão em fase de implementação, com previsão de operação até dois mil e vinte e sete. A nova Lei do Combustível do Futuro, sancionada em dois mil e vinte e quatro, apoia a expansão do setor ao incluir o biometano entre os combustíveis estratégicos para a descarbonização do transporte no Brasil.
Iniciativas como essa mostram o potencial do biometano na transição energética e na redução de resíduos. A união da sociedade civil pode ser fundamental para estimular projetos que promovam a sustentabilidade e a inovação no uso de recursos. A mobilização em torno de causas ambientais é essencial para garantir um futuro mais limpo e sustentável para todos.
Um ataque fatal de onça-pintada no Mato Grosso do Sul resultou na morte do caseiro Jorge Avalo, gerando preocupações sobre a segurança em áreas próximas ao habitat do animal. O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) recomenda cuidados ao interagir com onças, destacando a influência da alimentação humana na agressividade dos animais.
Frio intenso e possibilidade de neve marcam a semana no Brasil, com mínimas abaixo de 5 °C em capitais do Sul e Sudeste. Ciclone extratropical provoca geadas e ressaca no litoral.
Pesquisadores da Universidade Federal do ABC analisaram sedimentos do Lago das Garças e revelaram a evolução da poluição por metais em São Paulo ao longo do século XX. O estudo destaca a queda do chumbo após 1986, evidenciando o impacto positivo de políticas ambientais.
Estudo da Technische Universität Dresden indica que a aférese terapêutica pode remover microplásticos do sangue, mas mais pesquisas são necessárias para confirmar a eficácia e a relação com a melhora de sintomas crônicos.
A 30ª Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP 30) em Belém enfrenta uma crise de hospedagem, com preços de hotéis exorbitantes, levando países a reduzir delegações. O governo brasileiro busca negociar tarifas.
A concessionária Iguá enfrenta uma multa de R$ 124,2 milhões da Agenersa por irregularidades na Estação de Tratamento de Esgoto da Barra, enquanto a Câmara Comunitária sugere que o valor seja destinado à despoluição da região.