Representantes da State Grid se reuniram com o Ibama para discutir o licenciamento ambiental da linha de transmissão Graça Aranha-Silvânia, que terá impacto significativo na integração de energias renováveis no Brasil.

Brasília/DF (02 de julho de 2025) – O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) recebeu, em junho, representantes da State Grid, empresa chinesa encarregada da construção da linha de transmissão Graça Aranha-Silvânia. Com uma extensão de aproximadamente 1,6 mil quilômetros, a linha atravessa mais de 40 municípios nos estados do Maranhão, Tocantins, Goiás e Minas Gerais. A reunião contou com a presença do presidente da State Grid, Sun Peng, e outros diretores da empresa, além de Claudia Barros e Liceros Reis, diretores do Ibama.
Durante o encontro, foram discutidos aspectos do licenciamento ambiental do projeto, incluindo as adaptações necessárias para enfrentar as mudanças climáticas. A equipe técnica do Ibama, reconhecida por sua experiência em grandes projetos de linhas de transmissão, também participou das discussões, enfatizando a importância da gestão ambiental no empreendimento.
A linha de transmissão Graça Aranha-Silvânia, que opera em 800 quilovolts (kV), é considerada a maior da State Grid fora da China. Este projeto é crucial para o escoamento da energia gerada por fontes eólicas e solares nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, integrando essa energia ao Sistema Integrado Nacional (SIN).
Com a crescente geração de energia renovável no Nordeste, a nova linha de transmissão promete contribuir significativamente para o equilíbrio energético do país, tornando-se a principal estrutura para o escoamento dessa energia. O Ibama já realizou cinco audiências públicas em 2024 para discutir os impactos ambientais do projeto com a população local.
Atualmente, o estudo de impacto ambiental da linha de transmissão está em fase de análise, com o objetivo de avaliar sua viabilidade ambiental. A colaboração entre a State Grid e o Ibama é fundamental para garantir que o projeto atenda às exigências ambientais e sociais, promovendo um desenvolvimento sustentável.
Iniciativas como essa devem ser apoiadas pela sociedade civil, pois a construção de infraestrutura energética sustentável é essencial para o futuro do Brasil. A união da comunidade pode fazer a diferença na promoção de projetos que visam o bem-estar coletivo e a preservação ambiental.

A terceira Conferência da ONU sobre os Oceanos (UNOC3) em Nice resultou em 19 novas ratificações do Tratado do Alto-Mar, totalizando 50 países, mas não avançou em mineração em águas profundas. Apesar do progresso na proteção dos oceanos, a falta de ações concretas em temas críticos gerou frustração entre ambientalistas. A expectativa é que a COP30, em novembro, aborde essas questões.

Um simulado de emergência ambiental foi realizado entre Santos e Guarujá, envolvendo o derramamento de 200 litros de óleo diesel, com a participação de diversas instituições para testar a resposta a incidentes. O exercício, que ocorreu em 29 de julho, contou com a presença do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), entre outros. O objetivo foi avaliar a eficácia do Plano de Emergência Individual (PEI) em situações de poluição por óleo, promovendo a articulação entre os envolvidos e aprimorando as medidas de prevenção e controle.

A Biofábrica de Corais, em Porto de Galinhas, salvou 20% das colônias de corais após uma onda de branqueamento global, recebendo reconhecimento da Unesco como projeto exemplar na Década do Oceano.

Documentários de natureza utilizam tecnologia avançada, como drones e câmeras de alta velocidade, para capturar comportamentos animais e evidenciar os impactos do aquecimento global. Produções como "The Americas" e "Segredos dos Pinguins" revelam a urgência da conservação.

O ministro do Turismo, Celso Sabino, defendeu a culinária amazonense após veto da OEI, que foi revogado, permitindo pratos típicos na COP 30. O governo investe em infraestrutura e hospedagem para o evento.

Cientistas alertam que, com o aquecimento global em 1,4°C, a mortandade em massa de corais já começou, e a evolução dos recifes para ecossistemas diferentes pode impactar a biodiversidade e comunidades que dependem deles.