A empresa canadense The Metals Company, apoiada pelo governo dos EUA, planeja iniciar a mineração em águas internacionais, desafiando normas da ONU e gerando preocupações ambientais. Especialistas alertam que os riscos podem superar os benefícios.

A empresa canadense The Metals Company (TMC), com o apoio do governo dos Estados Unidos, planeja iniciar a mineração em águas internacionais, desafiando as normas da Organização das Nações Unidas (ONU). Especialistas alertam sobre os riscos ambientais associados a essa atividade, enquanto as negociações sobre regras para proteger os oceanos ocorrem na Jamaica. A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA (NOAA) deve decidir em breve se analisará o pedido da TMC para a extração de metais do fundo do mar.
A TMC apresentou sua solicitação após a assinatura de uma ordem executiva pelo ex-presidente Donald Trump, que visa acelerar a exploração de minerais preciosos em águas internacionais. Embora a ONU considere essas águas como patrimônio comum da humanidade, a TMC e o governo dos EUA argumentam que a mineração é uma questão de segurança nacional, especialmente em relação à competição com a China no mercado de elementos raros.
O fundo do mar é rico em minerais como cobre, cobalto e níquel, essenciais para a fabricação de baterias de veículos elétricos. No entanto, a demanda por esses metais está mudando. Especialistas indicam que a composição das baterias evoluiu, reduzindo a urgência pela extração de cobalto e níquel. A Agência Internacional de Energia (AIE) prevê que a reciclagem pode atender uma parte significativa da demanda futura, diminuindo a necessidade de novas minas.
O CEO da TMC, Gerrard Barron, tem um histórico controverso na mineração oceânica, tendo anteriormente investido em uma empresa que faliu sem realizar extrações. A TMC, que começou como DeepGreen, busca agora explorar nódulos polimetálicos em águas internacionais, tendo obtido apoio de nações insulares do Pacífico para solicitar autorização à Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos (ISA).
Apesar de a TMC afirmar que seu impacto ambiental será mínimo, biólogos marinhos expressam preocupações sobre os danos irreversíveis que a mineração pode causar aos ecossistemas. A pesquisa indica que áreas onde a mineração foi realizada na década de 1980 ainda não se recuperaram. A falta de compreensão sobre os efeitos da mineração em ambientes marinhos levanta questões sobre a viabilidade e a ética dessa prática.
Com a crescente pressão para proteger os oceanos, a situação exige uma reflexão sobre o futuro da mineração em águas profundas. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que busquem alternativas sustentáveis e responsáveis. Projetos que promovam a preservação dos ecossistemas marinhos e incentivem a reciclagem de materiais podem ser um caminho para garantir um futuro mais equilibrado e seguro para todos.

Scott Loarie, diretor-executivo do iNaturalist, visa alcançar 100 milhões de usuários anuais até 2030, destacando a importância do Desafio Mundial da Natureza Urbana para engajar mais pessoas na ciência cidadã. A plataforma, que já conta com 20 milhões de usuários, busca facilitar o uso do aplicativo e expandir projetos comunitários.

Censo revela que 11,8 milhões de brasileiros residem em Unidades de Conservação, com 131 mil em áreas onde a habitação é ilegal, destacando a presença de comunidades quilombolas e indígenas.

O governo brasileiro apresenta o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), que visa mobilizar US$ 125 bilhões para preservar florestas tropicais, com pagamentos por hectare preservado. A iniciativa, a ser lançada na COP30, promete autossustentabilidade e flexibilidade no uso dos recursos, beneficiando mais de 70 países.

O Governo do Estado do Rio de Janeiro entregou 480 câmeras para monitoramento de unidades de conservação, visando atualizar a Lista de Fauna Ameaçada e elaborar um novo livro sobre o tema. A iniciativa, parte do projeto Fauna Ameaçada, busca fortalecer as políticas de preservação ambiental e garantir a proteção das espécies ameaçadas. O governador Cláudio Castro destacou que os dados obtidos serão essenciais para orientar ações públicas eficazes nos próximos cinco anos.
O Ibama concedeu a primeira licença prévia para um projeto de energia eólica offshore em Areia Branca, RN, com capacidade de 24,5 MW, destacando a importância da regulação ambiental na transição energética do Brasil.

Em 2024, o chikungunya registra mais de 240 mil casos globalmente, com a China enfrentando seus primeiros surtos. A OMS alerta sobre o impacto das mudanças climáticas na disseminação do vírus.