Representantes de 18 organizações civis entregaram um milhão de assinaturas contra o projeto de lei que flexibiliza o licenciamento ambiental ao governo, enquanto Lula avalia possíveis vetos. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reúne com ministros para discutir o projeto, que gera divisões internas no governo. A proposta é criticada por ambientalistas e especialistas, que alertam para riscos ambientais.
Representantes de dezoito organizações da sociedade civil entregaram um milhão de assinaturas à Secretaria Geral da Presidência, manifestando-se contra o projeto de lei que flexibiliza o licenciamento ambiental. A entrega ocorreu na quinta-feira, um dia antes do prazo para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidisse sobre a sanção ou veto do texto, que já foi aprovado pela Câmara dos Deputados no mês passado.
O presidente Lula se reuniu com ministros para discutir a situação, após um encontro anterior não ter sido suficiente para definir quais pontos do projeto seriam vetados. O projeto gera divisões dentro do governo, com a ala mais à esquerda, liderada pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, pedindo o veto, enquanto outros membros, como Rui Costa, da Casa Civil, acreditam que as mudanças podem facilitar obras e trazer benefícios eleitorais.
As sugestões de ajustes e vetos foram elaboradas em conjunto por diversos órgãos, incluindo a Casa Civil e a Advocacia-Geral da União. Apesar das divergências, a decisão final cabe ao presidente. As assinaturas foram coletadas por meio de petições em sites de organizações ambientalistas, refletindo a mobilização da sociedade civil contra o projeto.
O diretor de Direito e Políticas Públicas da Avaaz, Maurício Guetta, afirmou que a escolha do presidente entre vetar ou sancionar o projeto é uma questão de vida ou morte. Ele alertou que a proposta pode levar a um aumento do desmatamento e a desastres ambientais, comprometendo a saúde da população. O governo enfrenta dificuldades no Congresso para avançar com pautas ambientais, e a pressão da sociedade civil se intensifica.
Uma nota técnica do Observatório do Clima recomendou o veto integral do projeto, apontando "retrocessos graves" em pelo menos quarenta e dois dos sessenta e seis artigos da proposta. O Ministério Público Federal também se manifestou, sugerindo o veto a mais de trinta itens, alegando que a nova legislação compromete a proteção ambiental e viola preceitos constitucionais e tratados internacionais.
Diante desse cenário, a união da sociedade civil pode ser fundamental para pressionar por mudanças e garantir a proteção ambiental. Projetos que visam a preservação e a sustentabilidade devem ser apoiados, pois a mobilização social é essencial para enfrentar os desafios atuais e promover um futuro mais equilibrado e saudável.
O governo brasileiro realizará em outubro um leilão para contratar baterias, visando reduzir apagões e cortes na geração de energia renovável. Empresas como BYD e Huawei demonstram interesse em investir.
O Prevfogo Amazonas capacita brigadistas federais com um Curso de Motosserrista, visando melhorar a segurança e eficiência no combate a incêndios florestais. O treinamento inclui uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) e técnicas de prevenção.
Uma tartaruga-de-couro foi avistada na praia de Jacaraípe, no Espírito Santo, mobilizando a Polícia Militar Ambiental para proteger o animal e alertar sobre sua importância na conservação marinha.
ICMBio e BNDES promovem consulta pública sobre concessão de serviços no Parque Nacional e Floresta Nacional de Brasília, gerando protestos contra a possível cobrança de ingressos.
Foi aprovado o Projeto de Lei nº 2816/24, que permite o uso de água de fontes alternativas no Rio de Janeiro, visando garantir acesso à água potável. A medida, proposta pelo vereador Vitor Hugo (MDB), busca beneficiar a população sem acesso à rede de abastecimento, assegurando a potabilidade através de testes laboratoriais. O projeto agora aguarda sanção do prefeito Eduardo Paes.
Al Gore destacou o Brasil como líder em investimentos sustentáveis, com 80% do capital da Just Climate direcionado ao país, ressaltando sua matriz energética limpa e biodiversidade. Durante a Expert XP, Gore enfatizou que o Brasil possui condições ideais para liderar setores como aço verde e agricultura regenerativa, e que a COP30 em Belém é uma oportunidade crucial para a agenda climática global.