Al Gore destacou o Brasil como líder em investimentos sustentáveis, com 80% do capital da Just Climate direcionado ao país, ressaltando sua matriz energética limpa e biodiversidade. Durante a Expert XP, Gore enfatizou que o Brasil possui condições ideais para liderar setores como aço verde e agricultura regenerativa, e que a COP30 em Belém é uma oportunidade crucial para a agenda climática global.
Durante a Expert XP, realizada na última sexta-feira, o ex-vice-presidente dos Estados Unidos e ativista climático Al Gore destacou que o Brasil está em posição privilegiada para liderar a transição para uma economia sustentável. Ele ressaltou que o país possui uma matriz energética predominantemente limpa, com cerca de noventa por cento da energia proveniente de fontes renováveis, além de uma biodiversidade rica e potencial para inovações em setores como aço verde e agricultura regenerativa.
Gore enfatizou que o Brasil tem uma oportunidade única em comparação a outras nações para se destacar em áreas como cimento sustentável e práticas agrícolas que promovem a regeneração do solo. Ele também mencionou a importância do Brasil assumir um papel de liderança nas negociações climáticas globais, especialmente com a realização da Conferência das Partes (COP30) em Belém, marcada para novembro.
O ativista expressou sua expectativa de que a COP30 represente uma mudança significativa na agenda climática global, com foco na redução do uso de combustíveis fósseis. Embora o Brasil ainda explore petróleo, Gore defendeu que o país já demonstra um modelo de energia renovável que deve ser seguido mundialmente. Ele criticou a demora em abordar oficialmente o tema dos combustíveis fósseis nas conferências climáticas, apontando que ainda são liberadas diariamente milhões de toneladas de poluentes na atmosfera.
Gore também desmistificou a ideia de que investimentos sustentáveis resultam em retornos financeiros inferiores. Ele afirmou que a sustentabilidade é uma estratégia lucrativa a longo prazo, citando sua gestora, a Generation Investment Management, que se destaca em rentabilidade. O ex-vice-presidente revelou que oitenta por cento do capital da Just Climate, um braço de sua gestora voltado para investimentos climáticos, será direcionado a projetos no Brasil.
Segundo Gore, o Brasil possui os elementos essenciais para prosperar na nova economia, como biodiversidade, energia limpa, recursos hídricos e conhecimento empresarial. Ele provocou os investidores, afirmando que, se desejam atuar na moda, devem ir a Paris, mas se querem investir na natureza para combater a crise climática, o Brasil é o destino certo.
Por fim, Gore ressaltou a importância do capital privado na transição energética, destacando que a maior parte da nova capacidade elétrica instalada no mundo é renovável e proveniente de investidores privados. Em um momento em que o Brasil se destaca como um centro de oportunidades sustentáveis, a união da sociedade civil pode ser fundamental para impulsionar projetos que visem a preservação ambiental e a inovação econômica.
O governo chileno planeja reabrir uma estrada madeireira no Parque Nacional Alerce Costero, ameaçando a sobrevivência da Gran Abuelo, uma árvore de 5.400 anos. O projeto gera controvérsias sobre seu impacto ambiental e a real intenção por trás da obra.
Na Barragem de Queimados, em São Sebastião, a Polícia Militar Ambiental apreendeu 230 metros de redes de pesca e 78 peixes irregulares, resultando na detenção de três homens. A ação, realizada no último domingo (17/8), visa proteger a biodiversidade aquática e o equilíbrio dos ecossistemas locais.
O Instituto Talanoa revelou a estrutura da presidência brasileira da COP30, destacando a inclusão de moradores da Amazônia e a diversidade de atores nas negociações. O evento promete uma abordagem inovadora e colaborativa.
A floração dos ipês em Brasília já começou, encantando moradores com suas cores vibrantes. As árvores, símbolo do Cerrado, transformam a paisagem e trazem leveza à rotina urbana.
A empresa responsável pelo aterro sanitário Ouro Verde teve seu plano de ação emergencial rejeitado pela Semad, após desabamento que comprometeu a qualidade da água na região. O aterro, que opera irregularmente em Área de Proteção Ambiental, já enfrentou multas e autuações. A Semad exige um novo plano em 24 horas, enquanto a contaminação da água é monitorada.
A poluição plástica no Brasil, com 3,4 milhões de toneladas geradas anualmente e apenas 13% recicladas, demanda uma resposta urgente. A economia circular pode transformar resíduos em recursos, gerando empregos e inclusão social, mas requer políticas públicas e investimentos adequados.