Empresas brasileiras, como Ambipar e Solar Coca-Cola, estão inovando ao transformar resíduos em combustíveis, promovendo sustentabilidade e reduzindo custos operacionais. Essa prática gera impactos positivos na economia e no meio ambiente.
O reaproveitamento de resíduos na produção de combustíveis tem se tornado uma prática crescente no Brasil, com empresas buscando alternativas para reduzir custos e emissões. A Ambipar, em parceria com a Mondelez, está transformando resíduos alimentares em etanol, aproveitando itens que seriam descartados, como restos de doces e pães. Essa iniciativa surgiu após o aumento do preço do etanol em 2021, e a Ambipar já processa mais de quinhentas toneladas de resíduos mensalmente, gerando cerca de 240 mil litros de etanol.
A usina em Ubirajara, São Paulo, é onde ocorre a fermentação dos resíduos, que são transportados de volta para Nova Odessa, abastecendo a frota da Ambipar. O diretor corporativo da empresa, Gabriel Estevam, destaca que essa prática reduz as emissões em até noventa por cento. Além disso, a Mondelez planeja utilizar caminhões movidos a etanol, ampliando o impacto positivo da parceria.
Outras empresas também estão investindo em projetos de reaproveitamento. A Solar Coca-Cola, por exemplo, utiliza o caroço do açaí como combustível em suas caldeiras, já reaproveitando mais de dez mil toneladas desse insumo. O diretor regional da empresa, Luciano de Oliveira Gomes, ressalta que essa iniciativa não apenas reduz o lixo urbano, mas também promove o desenvolvimento social e a geração de empregos na região.
A JBS, por sua vez, criou a Biopower, que se destaca na produção de biodiesel a partir de resíduos orgânicos do processamento de carnes. Com capacidade para produzir mais de novecentos milhões de litros de biodiesel anualmente, a empresa busca reutilizar e reciclar materiais, minimizando o desperdício. O diretor da Biopower, Alexandre Pereira, afirma que o biodiesel utilizado na frota da JBS tem desempenho equivalente ao diesel convencional, mas com menor impacto ambiental.
A Petrobras também está investindo no reaproveitamento de óleos lubrificantes, com planos para aumentar a capacidade de rerrefino na refinaria de Duque de Caxias. O diretor de Processos Industriais e Produtos da empresa, William França, aponta que o mercado de lubrificantes no Brasil é de aproximadamente um milhão e quatrocentas mil toneladas por ano, com grande potencial para o rerrefino.
Essas iniciativas demonstram como o reaproveitamento de resíduos pode ser uma solução viável e sustentável. Projetos como esses devem ser estimulados pela sociedade civil, pois podem gerar impactos positivos significativos, tanto na economia quanto no meio ambiente. A união em torno de causas sustentáveis pode transformar realidades e promover um futuro mais verde.
Cemaden lança questionário para avaliar a preparação de municípios para desastres climáticos. A iniciativa visa fortalecer a resposta a eventos extremos, como chuvas e secas, com prazo até 1º de julho.
O Fórum de Finanças Climáticas e de Natureza no Rio de Janeiro busca transformar a mobilização de capital para enfrentar a lacuna de US$ 200 bilhões em financiamento climático no Brasil. Com a participação de líderes do governo e da sociedade civil, o evento visa posicionar o país como protagonista na agenda climática global, promovendo soluções que integrem desenvolvimento, inclusão e conservação ambiental.
O projeto de capacitação em manejo florestal sustentável na Amazônia foi encerrado, formando mais de 180 servidores de órgãos ambientais. A iniciativa, financiada pela União Europeia, promoveu troca de experiências e fortalecimento da governança.
A empresa Raiar Orgânicos implementou a tecnologia Chevvy, que identifica o sexo do pintinho no ovo, reduzindo o descarte de machos e promovendo bem-estar animal na avicultura brasileira. Com a capacidade de separar até 25 mil ovos por hora, a inovação promete transformar a produção de ovos no país, atendendo à demanda por práticas mais éticas.
A presidência da COP30 inicia consultas especiais para acelerar negociações climáticas, com sessões online e encontros em Nova York e Brasília, visando novos compromissos antes do relatório da ONU.
Um ano após a enchente que afetou 160 mil pessoas em Porto Alegre, as obras de reconstrução dos diques estão paralisadas por questões judiciais sobre a remoção de famílias, sem soluções definitivas à vista.