Marcello Cavalcanti teve um encontro inusitado com uma fêmea de puma no Parque Nacional Torres del Paine, no Chile, evidenciando a habituação bem-sucedida da espécie à presença humana. O biólogo André Lanna destaca que essa interação pacífica é um exemplo positivo de convivência entre fauna e turismo.
Um fotógrafo brasileiro teve uma experiência única ao se deparar com uma fêmea de puma no Parque Nacional Torres del Paine, no Chile. O encontro ocorreu na terça-feira, 22 de abril, durante uma expedição fotográfica em grupo. O animal se aproximou de Marcello Cavalcanti, que ficou a apenas um metro de distância do felino, destacando a habituação bem-sucedida da espécie na região.
Marcello relatou que, embora já tivesse estado próximo a pumas antes, nunca havia vivido uma experiência tão próxima. "Ela se aproximou de mim e ficou por volta de um minuto à distância da minha mão", disse. Um guia presente na expedição pediu que todos permanecessem imóveis enquanto observavam o comportamento do puma.
Os pumas são considerados o maior felino da Patagônia, pesando entre sessenta e oitenta quilos. Eles habitam diversos biomas da América do Sul e do Norte. No Brasil, a espécie é menos comum, sendo superada em tamanho pela onça-pintada, que pode chegar a até cento e vinte quilos. O biólogo André Lanna, especialista em Ecologia, explicou que o puma avistado estava habituado à presença humana, resultado de um processo de habituação que permite a observação segura desses animais.
O Parque Nacional Torres del Paine é atualmente o único local do mundo onde é possível observar pumas tão de perto. Esse processo de habituação é utilizado em áreas de preservação, como no Pantanal, onde a observação de onças-pintadas também é promovida. A presença do puma na Patagônia, antes vista como uma ameaça devido a ataques a rebanhos, agora é considerada um atrativo turístico, beneficiando a economia local.
Os especialistas afirmam que os pumas não representam uma ameaça para os humanos, pois se alimentam principalmente de guanacos na Patagônia. No Brasil, suas presas incluem porcos-do-mato e pacas. Leandro Silveira, biólogo e presidente do Instituto Onça-Pintada, destacou que a mudança na percepção sobre os pumas contribuiu para a convivência pacífica entre humanos e animais, promovendo um ecoturismo sustentável.
Exemplos de interação harmoniosa entre humanos e fauna, como o que ocorreu na Patagônia, são considerados modelos de convivência saudável. É fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que promovam a preservação e a educação ambiental, garantindo que esses encontros possam ser vivenciados por mais pessoas no futuro.
Durante a cúpula do Brics, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou a urgência de triplicar energias renováveis e criticou o negacionismo e o unilateralismo que ameaçam o futuro. Ele defendeu a recuperação da OMS e a justiça climática, enfatizando a necessidade de investimentos em saúde global.
A Carbon2Nature Brasil e a Biomas investem R$ 55 milhões no Projeto Muçununga, que restaurará 1,2 mil hectares de Mata Atlântica na Bahia, gerando 525 mil créditos de carbono em 40 anos. A iniciativa, que envolve o plantio de quase 2 milhões de mudas nativas, promete recuperar a biodiversidade e impulsionar a economia local com a criação de 80 empregos diretos.
Humberto Campana dá continuidade ao sonho do Parque Campana, um espaço de arte e ecologia em Brotas, promovendo educação ambiental e regeneração da natureza após a morte de seu irmão Fernando.
A Câmara dos Deputados está prestes a votar o PL 2159/2021, conhecido como PL da Devastação, que pode reverter avanços na legislação ambiental brasileira sob pressão do agronegócio. Ambientalistas alertam que a proposta, já aprovada pelo Senado, compromete acordos internacionais e a proteção de terras indígenas e quilombolas, permitindo licenciamento simplificado baseado em autodeclaração. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, prevê questionamentos judiciais caso a mudança seja aprovada.
O governo brasileiro anunciou o segundo leilão do Eco Invest, com expectativa de arrecadar até R$ 11 bilhões para recuperar um milhão de hectares de áreas degradadas. O foco será na Amazônia e em projetos sustentáveis.
Uma nova frente fria trará chuvas intensas ao Sul do Brasil a partir de terça-feira (8), com alertas de perigo para o Rio Grande do Sul e Sul da Bahia. A população deve tomar precauções.