Durante a cúpula do Brics, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou a urgência de triplicar energias renováveis e criticou o negacionismo e o unilateralismo que ameaçam o futuro. Ele defendeu a recuperação da OMS e a justiça climática, enfatizando a necessidade de investimentos em saúde global.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, destacou a urgência de ações contra o negacionismo e o unilateralismo durante a cúpula do Brics, realizada no Rio de Janeiro. Em sua fala, Lula afirmou que essas posturas estão "corroendo os avanços do passado e sabotando nosso futuro". A plenária abordou a necessidade de enfrentar as mudanças climáticas e ampliar o acesso à saúde, especialmente em países em desenvolvimento, temas centrais da presidência brasileira no grupo.
O presidente enfatizou que é essencial triplicar a capacidade de energias renováveis e duplicar a eficiência energética. Ele alertou que "oitenta por cento das emissões de carbono são produzidas por menos de sessenta empresas", muitas das quais operam nos setores de petróleo, gás e cimento. Lula criticou os incentivos do mercado que vão contra a sustentabilidade e pediu um compromisso global para a transição justa e planejada rumo ao fim do uso de combustíveis fósseis.
Na declaração final dos líderes do Brics, o tema das mudanças climáticas foi abordado, com Lula ressaltando a necessidade de mais investimentos para enfrentar e se adaptar a esses desafios. Ele lembrou que, uma década após o Acordo de Paris, os países em desenvolvimento continuam a ser os mais afetados por perdas e danos, mas são os que menos recursos têm para lidar com a mitigação e adaptação às mudanças climáticas.
Lula também criticou o discurso que nega a realidade das mudanças climáticas, especialmente em governos como o dos Estados Unidos, e defendeu a recuperação da Organização Mundial da Saúde (OMS) como um fórum essencial para enfrentar pandemias e promover a saúde global. Ele destacou que a saúde é um direito humano e um motor de desenvolvimento, mas que é profundamente afetada pela pobreza e pelo unilateralismo.
O presidente concluiu sua fala pedindo um aumento nos investimentos em saúde e melhores condições de vida para as populações, incluindo acesso a saneamento básico e moradia digna. Ele apontou que desigualdades sociais, como renda, escolaridade e raça, determinam quem adoece e quem morre, e que muitas doenças poderiam ser erradicadas se atingissem países desenvolvidos.
As declarações de Lula na cúpula do Brics ressaltam a importância de um compromisso coletivo para enfrentar os desafios climáticos e de saúde. Em tempos de crise, a união da sociedade civil pode fazer a diferença, apoiando iniciativas que promovam justiça climática e acesso à saúde, beneficiando aqueles que mais precisam.
Ibama capacita pilotos em Porto Seguro para combate aéreo a incêndios florestais. Treinamentos visam eficiência e segurança nas operações, preparando equipes para o período crítico de queimadas.
Evento na favela do Arará, organizado por Luiz Cassiano Silva, celebrou o Dia Mundial do Meio Ambiente e o Dia dos Telhados Verdes, promovendo a conscientização e ações sustentáveis na comunidade. A iniciativa, que contou com a participação de agentes culturais e palestras sobre plantas medicinais, fortaleceu laços comunitários e destacou a importância da preservação ambiental.
Recortes de grama, frequentemente descartados, podem ser transformados em um fertilizante líquido rico em nitrogênio, promovendo um jardim sustentável e controlando ervas daninhas. Essa prática simples enriquece o solo e reduz a necessidade de fertilizantes comerciais.
Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional cria Comitê de Resiliência Climática. A iniciativa visa articular ações para enfrentar a crise climática e proteger populações vulneráveis.
Promotoria de Justiça de Panorama cobra explicações sobre a falta de repovoamento de peixes no Rio Paraná, após desativação da Estação de Piscicultura da Cesp em Castilho, que impacta a economia local.
A Operação Metaverso, realizada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), fiscalizou 36 empresas em Minas Gerais, resultando em 32 notificações e 64 autuações por irregularidades no comércio de madeira. A ação, que ocorreu entre 30 de junho e 4 de julho de 2025, visa coibir práticas ilegais e garantir a rastreabilidade da cadeia produtiva, com a expectativa de ampliar a fiscalização em todo o estado.