Estudo revela que ações cotidianas, como abrir garrafas e preparar chá, liberam microplásticos nos alimentos, exigindo atenção de consumidores e regulamentações. A contaminação invisível afeta produtos comuns.

Um estudo recente publicado na revista NPJ Science of Food alerta para a contaminação alimentar por microplásticos, revelando que ações cotidianas, como abrir garrafas e preparar chá, podem liberar partículas plásticas nos alimentos. A pesquisa, liderada por Lisa Zimmermann, do Food Packaging Forum, na Suíça, identificou que o atrito ao abrir tampas de garrafas, tanto de plástico quanto de vidro com vedação plástica, gera micro e nanoplásticos que podem ser ingeridos.
A pesquisa destaca que a presença de partículas plásticas não se limita a embalagens visíveis, como potes ou sacolas plásticas. Os microplásticos também são encontrados em embalagens de frios e queijos, caixas de leite ou suco com revestimento plástico, tampas metálicas com selos plásticos e saquinhos de chá. Zimmermann afirma que a cada abertura de embalagem, especialmente as com tampas rosqueáveis, há liberação de microplásticos, expondo os consumidores a esses materiais diariamente.
Os pesquisadores detectaram micro e nanoplásticos em uma variedade de produtos consumidos regularmente, incluindo água mineral, cerveja, refrigerantes, peixe enlatado, arroz, sal de mesa e comidas para viagem. Este estudo estabelece uma conexão direta entre o uso cotidiano de embalagens plásticas e a contaminação dos alimentos, um tema que exige atenção urgente.
Além disso, uma investigação paralela do Food Packaging Forum identificou mais de três mil e seiscentas substâncias químicas que podem migrar de embalagens para alimentos durante a produção e armazenamento. Dentre essas, setenta e nove compostos estão associados a riscos à saúde, como câncer, mutações genéticas, disfunções hormonais e problemas reprodutivos.
A exposição contínua a essas partículas, muitas vezes invisíveis, representa uma ameaça que ainda não é totalmente compreendida. Zimmermann enfatiza a necessidade de atenção imediata de consumidores, fabricantes e autoridades regulatórias para mitigar esses riscos.
Embora não existam regulamentações específicas para limitar micro e nanoplásticos em embalagens alimentares, especialistas sugerem algumas medidas para reduzir a exposição. Priorizar embalagens de vidro com vedação natural, reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados, evitar reaquecer alimentos em plásticos e optar por alimentos frescos são algumas das recomendações. Nessa situação, nossa união pode ajudar a promover ações que visem a segurança alimentar e a saúde pública.

Brasil apresenta o Plano Clima, com metas de redução de emissões de gases do efeito estufa, mas sem afastamento dos combustíveis fósseis, gerando críticas de especialistas e preocupações sobre a transição energética.

Chuvas intensas em abril de 2025 impactaram o Centro-Oeste e Sudeste do Brasil, com Teresópolis registrando um aumento de 548% em precipitações. O Nordeste também enfrentou calor extremo, atingindo 40°C em São João do Piauí.

O Brasil se prepara para liderar a COP30, com foco na redução da dependência do petróleo e na mitigação das emissões de metano, conforme destacado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A urgência da transição energética é evidente, e o país pode estabelecer uma regulação robusta para o setor de óleo e gás, aproveitando sua posição de destaque. Essa ação não apenas beneficiaria o meio ambiente, mas também traria ganhos econômicos e geopolíticos, alinhando o Brasil com as expectativas globais.

Com o aumento das temperaturas e as mudanças climáticas, o turismo sustentável ganha destaque no Brasil, com destinos como Bonito, Alter do Chão e Fernando de Noronha promovendo práticas responsáveis. Essas iniciativas visam preservar o meio ambiente e fortalecer a economia local, garantindo que a experiência do viajante beneficie as comunidades.

Um estudo alerta que mais de 75% das geleiras podem desaparecer se as temperaturas globais alcançarem 2,7ºC até 2100, afetando o nível do mar e o abastecimento de água. A meta de 1,5ºC poderia preservar 54% da massa glaciar.

Representantes de 25 países propõem transferir a COP30 de Belém devido a diárias de hotéis exorbitantes, com preços multiplicados por dez, o que pode comprometer a participação de nações em desenvolvimento.