Em julho de 2025, o Brasil registrou a menor área queimada desde 2019, com 748 mil hectares, refletindo uma queda de 40% em relação ao ano anterior. A Amazônia teve uma redução de 65% nas queimadas, mas o Cerrado continua sendo o bioma mais afetado.
Em julho de 2025, o Brasil registrou o menor número de hectares queimados desde o início das medições do Monitor do Fogo do MapBiomas, em 2019. Com um total de 748 mil hectares impactados, houve uma redução de 40% em relação ao mesmo mês do ano anterior, resultando em 510 mil hectares a menos destruídos. Comparado a 2019, a área queimada foi 26% menor, refletindo uma diminuição no impacto ambiental dos incêndios, embora o país ainda enfrente desafios significativos no controle do fogo.
O Cerrado continua sendo o bioma mais afetado, com 571 mil hectares queimados, representando 76% da área total atingida no Brasil. Essa área foi 16% inferior ao mesmo período de 2024. A Amazônia, por sua vez, registrou 143 mil hectares destruídos, uma redução expressiva de 65% em relação ao ano anterior. Vera Arruda, pesquisadora do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia e coordenadora técnica do MapBiomas Fogo, destaca que a estação seca, que se inicia neste período, é crítica para o aumento do risco de grandes incêndios.
Os estados que mais sofreram com os focos de incêndio em julho de 2025 foram Tocantins, Mato Grosso e Maranhão, todos localizados no Cerrado. Entre os municípios, Lagoa da Confusão (TO) se destacou com 52,6 mil hectares queimados. Entre janeiro e julho de 2025, o total de hectares queimados foi de 2,45 milhões, representando uma queda de 59% em relação ao mesmo período de 2024, quando 6,09 milhões de hectares foram atingidos pelo fogo.
A maior parte das queimadas consumiu vegetação nativa, com destaque para as formações campestres, que representaram 28,5% da área afetada nos primeiros sete meses de 2025. Felipe Martenexen, pesquisador do IPAM e do MapBiomas Fogo, acredita que o retorno das chuvas e o maior monitoramento dos focos de incêndio contribuíram para essa redução. O impacto do fogo nos últimos dois anos e a maior conscientização sobre o tema podem ter levado a uma adoção de práticas mais cautelosas por parte de produtores e comunidades.
No acumulado do ano, o Cerrado segue como o bioma mais afetado, com 1,2 milhão de hectares destruídos, representando metade de toda a área consumida pelo fogo no Brasil. A Amazônia teve 1,1 milhão de hectares alterados, com uma redução de 70% em relação ao mesmo período de 2024. O Pantanal, por sua vez, registrou apenas 13 mil hectares atingidos, uma queda impressionante de 97% em relação ao ano anterior, com 94% da área afetada sendo vegetação nativa.
Embora os dados de 2025 indiquem uma tendência positiva de redução das queimadas, especialmente na Amazônia, o fogo no Cerrado e a pressão sobre a vegetação nativa exigem atenção constante. A prevenção e o monitoramento continuam sendo essenciais para controlar o fogo e minimizar os impactos sobre os biomas brasileiros. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos, promovendo iniciativas que visem a proteção e recuperação ambiental.
Festival Amazônico no Museu do Pontal, nos dias 12 e 13, celebra a cultura da Amazônia com shows, exposições e oficinas, promovendo a preservação ambiental e reflexões sobre a crise climática.
Desmatamento no Brasil caiu 32,4% em 2024, com exceção da Mata Atlântica, afetada por enchentes. A Amazônia e o Cerrado concentraram 83% da perda, refletindo ações de combate ao desmatamento.
O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, inicia a terceira etapa do Caminho das Águas no Ceará, visitando barragens que beneficiarão mais de 91 mil pessoas com segurança hídrica. As obras visam melhorar o abastecimento e apoiar atividades econômicas locais.
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O governo brasileiro sancionou uma lei que promove o ecoturismo nas unidades de conservação, visando ampliar o acesso e engajamento da população. A nova legislação inclui a criação de um fundo privado para melhorias nas UCs.
Cientistas reviveram o verme Panagrolaimus kolymaensis, congelado por 46 mil anos no permafrost siberiano, revelando novas possibilidades para criopreservação e conservação de espécies. Essa descoberta pode revolucionar a biomedicina e a preservação da vida em condições extremas.