O Buraco das Araras, uma dolina no Mato Grosso do Sul, agora conta com turismo regulamentado, com passeios guiados que variam de R$ 117,00 a R$ 385,00, visando a conservação da biodiversidade local. A interação com os animais é proibida e a entrada na dolina é restrita a pesquisas científicas.

O Buraco das Araras, localizado no Mato Grosso do Sul, é uma dolina que abriga uma rica biodiversidade, incluindo centenas de araras-vermelhas. Com profundidade de cem metros e circunferência de aproximadamente quinhentos metros, o local foi descoberto em mil novecentos e doze. Reconhecido como Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) em dois mil e sete, o Buraco das Araras é protegido por leis ambientais que visam a conservação de sua fauna e flora.
Recentemente, a regulamentação do turismo na área permitiu a realização de passeios guiados, com preços que variam de R$ 117,00 a R$ 385,00. Esses valores são destinados à manutenção e conservação do local. A interação com os animais é estritamente proibida, e a entrada na dolina é restrita a pesquisas científicas, acompanhadas por órgãos fiscalizadores.
O pequeno lago no fundo da dolina é alimentado por água da chuva e nascentes subterrâneas, servindo como habitat para diversas espécies, como jacarés do papo amarelo e serpentes, incluindo sucuris que podem atingir quase sete metros. A formação geológica do Buraco das Araras teve início há mais de dez milhões de anos, mas a grande cavidade que abriga a biodiversidade foi formada há cerca de trezentos mil anos.
Os paredões da cratera são essenciais para a reprodução das araras-vermelhas, que utilizam as cavidades nas rochas para construir seus ninhos, garantindo um ambiente seguro para seus filhotes. Desde a transformação em RPPN, a responsabilidade pela conservação é compartilhada entre o proprietário, Modesto Sampaio, e o governo, que oferece incentivos fiscais, como a isenção do Imposto Territorial Rural (ITR).
A fiscalização do local é realizada anualmente por órgãos competentes, como o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A regulamentação do turismo foi viabilizada por uma licença de operação emitida pela Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul e pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas (Cecav) em dois mil e sete.
Iniciativas como a do Buraco das Araras demonstram a importância da conservação ambiental e do turismo sustentável. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar projetos que visem a proteção de áreas naturais, garantindo que a biodiversidade continue a ser preservada para as futuras gerações.

Ibama e Polícia Federal apreendem embarcação que perseguiu baleias-franca em Florianópolis, resultando em multa de R$ 12,5 mil e suspensão do uso do barco até novembro. A ação visa proteger a espécie ameaçada.

Estudo revela que áreas prioritárias para a biodiversidade na Amazônia enfrentam gestão fraca, com apenas oito das 65 unidades analisadas apresentando boa administração. Investimentos são urgentes para evitar extinções.

A III Conferência da ONU sobre os Oceanos, que inicia em 9 de junho em Nice, França, visa compromissos para a proteção marinha, mas ONGs criticam a Declaração de Nice como insuficiente. A exploração oceânica é crucial, pois apenas 26,1% do fundo do mar foi mapeado, e 95% da biosfera está nas profundezas.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, se reuniu com o presidente da Câmara, Hugo Motta, para contestar novas regras de licenciamento ambiental que podem prejudicar povos indígenas e flexibilizar normas. A ministra criticou a falta de caráter vinculante dos pareceres das autoridades e a exclusão de terras não demarcadas, ressaltando a urgência de uma análise cuidadosa das propostas.
Um levantamento recente indica que 282 mil quilômetros quadrados no Brasil, principalmente na Bahia, Pernambuco, Paraíba e Piauí, enfrentam aridez permanente, exigindo ações imediatas contra a crise climática. Especialistas alertam que a mudança no clima afeta chuvas, acesso à água, produção de alimentos e geração de energia, com riscos crescentes de escassez. Medidas urgentes são necessárias para mitigar os impactos e restaurar áreas degradadas.

A edição de 2025 do WSL Layback Pro Prainha, de 9 a 13 de julho, terá status QS 4000, atraindo surfistas e famílias com atividades diversas e premiação de US$ 60 mil. O evento promove também a preservação ambiental.