Reservatórios da Região Metropolitana de São Paulo estão com 41,1% da capacidade, o menor nível desde a crise hídrica de 2014-2015. A Sabesp garante que não há risco de desabastecimento, mas pede uso consciente da água.

Os reservatórios que abastecem a Região Metropolitana de São Paulo estão com 41,1% de sua capacidade, o nível mais baixo desde a crise hídrica de 2014 e 2015. A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) informa que, apesar da situação crítica, não há risco de desabastecimento. A queda nos níveis de armazenamento é significativa, considerando que em 2023 a capacidade era de 72,5%.
O Sistema Cantareira, que representa cerca de 60% do abastecimento da região, opera atualmente com 38,2% de sua capacidade. Esse sistema é responsável por captar e armazenar água de mananciais em diversas cidades do interior paulista, como Nazaré Paulista e Joanópolis. Durante a crise anterior, o Cantareira chegou a níveis alarmantes, com apenas 7,2% de sua capacidade em 2015.
A Sabesp destaca que a atual situação é reflexo de um período prolongado de estiagem e chuvas abaixo da média histórica. O Sistema Integrado Metropolitano (SIM), que é composto por sete mananciais interligados, também apresenta níveis baixos, operando com 39,9% de sua capacidade. Essa estrutura é crucial para garantir a segurança no abastecimento da Grande São Paulo.
Desde a crise hídrica anterior, a Sabesp tem investido em obras e melhorias para aumentar a resiliência do sistema. Entre as iniciativas estão a interligação Jaguari–Atibainha e a transferência de água do rio Itapanhaú. Essas ações visam garantir um abastecimento mais seguro e eficiente para a população.
Embora a Sabesp reforce que não há risco imediato de desabastecimento, a companhia ressalta a importância do uso racional da água. Pequenas atitudes diárias da população podem fazer a diferença na preservação desse recurso vital. A conscientização sobre o consumo responsável é fundamental neste momento crítico.
Em situações como essa, a união da sociedade pode ser um fator decisivo para garantir a disponibilidade de água para todos. Projetos que promovem a conscientização e a preservação dos recursos hídricos devem ser estimulados, pois podem impactar positivamente a realidade de muitos. A colaboração da comunidade é essencial para enfrentar desafios como a escassez de água.

Desmatamento na Amazônia aumentou 55% em abril de 2025, com 270 km² devastados. O governo Lula discute ações para reverter a situação, que é considerada sob controle, apesar do alerta.

A Aneel acionou a bandeira tarifária amarela em maio, devido à escassez de chuvas, resultando em um custo adicional de R$ 1,89 a cada 100 kWh consumidos. Dicas de economia foram divulgadas para mitigar o impacto.

O governador do Pará, Helder Barbalho, anunciou a alocação de 2.324 leitos para a COP 30, com preços diferenciados para países ricos e pobres. A China enviará mil delegados, exigindo mais acomodações.

Denúncias de descarte irregular de lixo em São Paulo aumentaram 32% no primeiro trimestre de 2025, totalizando 51.845 reclamações. A prefeitura intensifica fiscalização e coleta, incluindo a Operação Cata-Bagulho.

Estudo revela que as geleiras do mundo continuarão a derreter, mesmo com ações climáticas. Limitar o aquecimento a 1,5 °C pode preservar o dobro do gelo em um milênio, evitando consequências severas.

A COP30, que ocorrerá em Belém (PA) de 10 a 21 de novembro de 2025, divulgou seu calendário temático, promovendo a inclusão de diversos setores na discussão sobre a crise climática. A programação, com mais de 30 temas interligados, visa facilitar a participação de governos, empresas e sociedade civil, além de incluir eventos culturais e apresentações de projetos. Ana Toni, CEO da COP30, destaca a importância de engajar todos os setores na busca por soluções coletivas.