Estudo da Universidade Estadual Paulista revela que juvenis de tambaqui utilizam carboidratos como fonte de energia, permitindo rações com menos proteína e custos reduzidos. A pesquisa, coordenada por Leonardo Takahashi, abre novas possibilidades para a aquicultura sustentável.

Um estudo realizado no campus de Dracena da Universidade Estadual Paulista (Unesp) revelou que juvenis de tambaqui (Colossoma macropomum) conseguem utilizar carboidratos como fonte de energia, permitindo a redução do uso de proteína nas rações. A pesquisa, publicada no Journal of Animal Physiology and Animal Nutrition, sugere que a dieta ideal para otimizar o desempenho zootécnico e o metabolismo animal contém 260 gramas por quilo de proteína digestível e 180 gramas por quilo de amido.
Coordenado por Leonardo Takahashi, professor da Faculdade de Ciências Agrárias e Tecnológicas (FCAT-Unesp), o estudo envolveu a avaliação de seis dietas com diferentes proporções de proteína e carboidrato. A primeira autora, Gabriela Carli, destacou que a nutrição representa mais de setenta por cento dos custos na produção de peixes, sendo a proteína o componente mais caro.
Os resultados do estudo desafiam a ideia de que peixes são intolerantes a carboidratos, uma noção que persiste em parte da literatura. Takahashi explica que muitos estudos anteriores focaram em peixes de clima temperado, enquanto o tambaqui, um peixe nativo da Amazônia, possui um metabolismo adaptado ao consumo de alimentos ricos em carboidratos, como frutos e sementes.
Em pesquisas anteriores, os cientistas já haviam demonstrado que o tambaqui aproveita eficientemente glicose e frutose, o que fundamentou a formulação de uma dieta com maior teor de amido. O conceito de "efeito poupador de proteína" foi aplicado, visando substituir parte da proteína por fontes mais baratas, como carboidratos, permitindo que a proteína seja utilizada prioritariamente para o crescimento dos peixes.
As dietas testadas foram formuladas de forma isoenergética, respeitando as exigências nutricionais do tambaqui. As fontes proteicas incluíram farelo de soja, farinha de peixe e glúten de milho, enquanto o amido de milho foi a principal fonte de carboidrato. A pesquisa também visa minimizar a excreção de compostos nitrogenados, como a amônia, que são prejudiciais ao ambiente aquático.
Além de contribuir para a redução dos custos de ração, o estudo abre possibilidades para o uso de ingredientes locais na alimentação do tambaqui, especialmente na região Norte do Brasil. Essa abordagem pode beneficiar pequenos produtores, que frequentemente enfrentam dificuldades para adquirir ração adequada. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a sustentabilidade na aquicultura.

Em 2024, o Brasil enfrentou a maior perda de cobertura arbórea desde 2016, com trinta milhões de hectares degradados, sendo 66% por incêndios, superando a agricultura. O Global Forest Watch alerta para um ciclo perigoso de mudanças climáticas.

Empresas em Belém, como o restaurante Ver-o-Pesinho e o Caco Estúdio, estão adotando práticas sustentáveis em preparação para a COP30, que ocorrerá em novembro. A iniciativa inclui redução de plásticos e reaproveitamento de materiais.

Ibama intensifica fiscalização no Porto de Santos para combater tráfico de biodiversidade. A Operação Travessia visa proteger espécies nativas em navios de cruzeiro rumo à Europa.

Na Barragem de Queimados, em São Sebastião, a Polícia Militar Ambiental apreendeu 230 metros de redes de pesca e 78 peixes irregulares, resultando na detenção de três homens. A ação, realizada no último domingo (17/8), visa proteger a biodiversidade aquática e o equilíbrio dos ecossistemas locais.

O governo federal revelará até julho o Plano de implementação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE), que regulará o mercado de carbono no Brasil. A subsecretária Cristina Reis destacou a importância do plano para a redução de emissões e a criação de um órgão gestor provisório. A iniciativa foi apresentada durante o seminário “COP30 Transição Energética e Mercado de Carbono”, promovido por veículos de comunicação e com apoio de grandes empresas.

A Operação Salvem as Tartarugas Marinhas foi lançada para combater a pesca com redes de espera em São Conrado e na Praia da Joatinga, resultando na apreensão de um quilômetro de redes. A ação visa proteger tartarugas ameaçadas de extinção, com multas que podem chegar a R$ 100 mil para infratores.