Um novo modelo chamado X DRO foi desenvolvido para otimizar a produção de hidrogênio verde, superando incertezas nas fontes de energia renovável e oferecendo soluções mais econômicas e confiáveis. O estudo, liderado por Luis Oroya da Universidade Estadual de Campinas, propõe uma abordagem robusta que considera cenários extremos, garantindo a viabilidade econômica e a continuidade operacional em sistemas complexos.
O hidrogênio, elemento mais abundante do Universo, é considerado um combustível limpo, emitindo apenas vapor d’água quando utilizado em células a combustível ou turbinas. O hidrogênio verde, produzido por eletrólise da água com eletricidade de fontes renováveis, é fundamental para a descarbonização de setores industriais, como siderurgia e transporte pesado. Contudo, a variabilidade das fontes de energia renovável apresenta desafios significativos para a produção de hidrogênio verde.
Um novo modelo, denominado X DRO, foi desenvolvido para otimizar a produção de hidrogênio verde, abordando as incertezas nas fontes de energia renovável. O estudo, liderado por Luis Oroya, do Departamento de Sistemas e Energia da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação da Universidade Estadual de Campinas (FEEC-Unicamp), foi publicado na revista International Journal of Hydrogen Energy. O modelo visa minimizar os custos totais e garantir a robustez do desempenho em cenários adversos.
O X DRO, que significa Extreme Distributionally Robust Optimization, foi projetado para lidar com incertezas extremas, como variações climáticas e disponibilidade de insumos. Diferente dos métodos convencionais, que consideram apenas cenários médios ou extremos isolados, o X DRO analisa distribuições de probabilidade ambíguas, buscando soluções robustas mesmo nas piores condições possíveis. Isso é essencial para garantir a continuidade operacional de sistemas complexos que integram múltiplas fontes de energia.
A metodologia do modelo é dividida em duas etapas: a primeira envolve decisões de planejamento, como dimensionamento de unidades fotovoltaicas e eólicas, enquanto a segunda foca nas operações, incluindo a troca de energia com a rede elétrica e a produção de hidrogênio. Essa abordagem é crucial para o dimensionamento realista de plantas energéticas híbridas, especialmente ao combinar diversas fontes renováveis.
Os testes realizados mostraram que o modelo X DRO consegue encontrar soluções mais econômicas e confiáveis do que os métodos tradicionais, além de se adaptar rapidamente a flutuações nas condições operacionais. A pesquisa também destaca a importância de um tratamento unificado das redes de energia, permitindo a redistribuição flexível de fluxos energéticos conforme as necessidades.
Além de seu uso como combustível veicular e industrial, o hidrogênio verde pode servir como fonte de energia elétrica para comunidades isoladas, como as da Amazônia. A implementação do modelo X DRO em projetos de produção de hidrogênio verde pode transformar a realidade energética dessas comunidades. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam o uso sustentável do hidrogênio, beneficiando aqueles que mais precisam.
O Projeto GBB, em parceria com o ICMBio e o ITV DS, avança no sequenciamento de genomas de 80 espécies ameaçadas, com 2.249 amostras coletadas e 1.175 sequenciamentos realizados. A iniciativa visa fortalecer a conservação da biodiversidade brasileira até 2028.
O projeto Papo de Lixo promoverá 16 apresentações teatrais em escolas do Recanto das Emas e Riacho Fundo, focando na conscientização ambiental entre estudantes. A iniciativa visa educar sobre coleta seletiva e preservação do cerrado.
Estudos recentes revelam que microplásticos estão presentes no cérebro de pacientes com demência, sugerindo que essas partículas podem ultrapassar a barreira hematoencefálica e impactar a saúde mental. Pesquisadores de universidades canadenses e australianas encontraram até cinco vezes mais microplásticos em cérebros de pessoas com a doença. A pesquisa destaca a urgência de políticas públicas para limitar a exposição a esses contaminantes.
Os preços de hospedagem em Belém aumentaram de 10 a 15 vezes, gerando preocupações sobre a participação de países na COP 30. André Corrêa do Lago, presidente do evento, busca soluções financeiras para o financiamento climático global.
O BNDES destina R$ 1 bilhão para a Atlas Renewable Energy construir 11 usinas solares em Minas Gerais, gerando 2.100 empregos e iniciando operações em 2026. O projeto reforça a agenda verde do banco.
Jorge Abache critica a falta de estratégia do Brasil em sustentabilidade, destacando seu potencial em biocombustíveis e energia renovável, enquanto a Europa resiste a essas soluções. A mudança de abordagem é urgente.