O Ibama iniciou a Operação Metaverso 2025 em Minas Gerais, resultando em 26 notificações e 13 suspensões de empresas madeireiras, além da apreensão de 4,5 mil metros cúbicos de madeira irregular, com multas potenciais de R$ 1,3 milhão.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) lançou a Operação Metaverso 2025 em Minas Gerais, com o objetivo de fiscalizar a legalidade da comercialização de madeira nativa da Amazônia Legal. A operação, que faz parte do Plano Nacional Anual de Proteção Ambiental, visa identificar irregularidades, como a falta do Documento de Origem Florestal (DOF) e inconsistências nos dados do sistema DOF+.
Durante a operação, a equipe do Ibama em Uberlândia vistoriou treze empresas, resultando em 26 notificações e 13 suspensões. Aproximadamente 4,5 mil metros cúbicos de madeira irregular foram apreendidos, o que equivale a 269 caminhões bitrem. As multas potenciais podem alcançar R$ 1,3 milhão, e as autuações serão definidas após a análise da documentação apresentada.
O chefe da Unidade Técnica do Ibama em Uberlândia, Rodrigo Herles, destacou que a operação tem como foco combater o acúmulo de créditos florestais irregulares no sistema federal. As espécies amazônicas mais visadas incluem peroba cupiúba, roxinho, cedrinho, angelim vermelho, jatobá, cumuru e tauari.
O DOF é um documento essencial para o transporte e armazenamento de produtos florestais nativos no Brasil, garantindo a rastreabilidade da madeira desde sua origem até o destino. O novo sistema, DOF+, foi criado para aprimorar o controle da cadeia produtiva, permitindo uma rastreabilidade completa e maior fiscalização sobre irregularidades ambientais.
O sistema DOF+ substitui o antigo DOF e introduz melhorias significativas, como a emissão eletrônica de guias e integração com sistemas estaduais. Essa plataforma já é obrigatória para novas autorizações e visa garantir a legalidade da madeira nativa no mercado, contribuindo para a proteção dos recursos naturais e o combate ao desmatamento ilegal.
Iniciativas como a Operação Metaverso 2025 são fundamentais para a preservação ambiental e a promoção da legalidade na exploração de recursos florestais. A união da sociedade civil pode ser um fator decisivo para apoiar projetos que visem a proteção do meio ambiente e a recuperação de áreas degradadas.

Entre 2020 e 2023, o Brasil enfrentou 1.885 desastres climáticos relacionados a chuvas, afetando 80% dos municípios e resultando em danos econômicos de R$ 10,76 bilhões anuais. O estudo da Aliança Brasileira pela Cultura Oceânica destaca o aumento alarmante de mortes e prejuízos, evidenciando a urgência de ações contra o aquecimento global.

Operação Ágata Decápoda II apreende 10.100 kg de pescado ilegal na Lagoa dos Patos, com multas de R$ 2,54 milhões e autuações por fraude fiscal. A fiscalização é crucial para a preservação.

Durante a FLIP, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, destacou a importância das florestas na COP 30, ressaltando sua biodiversidade e criticando a visão homogênea dos biomas. Ela enfatizou que a floresta Amazônica é vital, produzindo vinte bilhões de toneladas de água diariamente, e que as leis da natureza não se alteram por interesses humanos.

Um novo projeto de energia solar foi lançado, prometendo aumentar a capacidade de geração em cinquenta por cento na região e criar mil empregos até o final do ano. A iniciativa surge em um contexto de crescente foco em energias renováveis para combater as mudanças climáticas.

A Organização Meteorológica Mundial (OMM) prevê que os próximos cinco anos podem superar 2024 como o mais quente da história, com 80% de chance de ultrapassar 1,5°C em relação aos níveis pré-industriais. O relatório destaca a urgência de ações climáticas, especialmente com a COP30 se aproximando.

Fraude no Cadastro Ambiental Rural (CAR) expõe vulnerabilidades do sistema, como o caso da fazenda BV, que obteve R$ 4,6 milhões com dados falsos. A falta de checagem eficiente prejudica a proteção ambiental.